Os ideólogos do PT tiveram vários anos
para elaborar seu projeto de poder, até chegar à presidência da república, num
vacilo de FHC que não conseguiu vender seu projeto de privatizações e a
reengenharia da economia nacional. O resultado foi a entrega das eleições
presidenciais de bandeja para os adversários.
Já em 1964 os comunistas pichavam as
paredes com seus slogans favoritos: “o petróleo é nosso”, “fora ianques”. Não é
por outra que resgataram as antigas palavras de ordem: Fora Temer. Na época não
havia esquerdistas, mas comunistas, todos com carteirinha do PCB – Partido
comunista brasileiro, liderados por Carlos Prestes.
Quando estourou a revolução, Prestes preferiu
fugir para a URSS, condenando a luta armada. Os inconformados que aqui ficaram
resolveram pegar em armas e fundaram o PC do B, que a senadora Graziottin diz ter
mais de cem anos de existência.
Prestes era um homem inteligente e havia passado
por dissabores, perseguido que foi pelo ditador Getúlio Vargas (o novo herói
dos atuais esquerdistas e comunistas, desonestos intelectuais, que escondem que
Getúlio deportou a comunista Olga Benário para ser fuzilada por Hitler).
Prestes sabia que era uma questão de
tempo a volta à normalidade democrática, que permitiria a ele continuar
propagando as vantagens de uma ditadura comunista. Mas havia os “idealistas”,
jovens comunistas que resolveram pegar em armas junto com facções como ALN, Var
Palmares, MR8, entusiasmados com os feitos de Fidel Castro que derrubou o ditador
Batista em Cuba. Imaginavam que conseguiriam o mesmo aqui, insuflando as ligas
camponesas de Francisco Julião e que levantariam o sertão em armas para implantar a
sonhada ditadura do proletariado, marxista, leninista, trotskista. Sonho de Dilma,
Marighela, Lamarca, Franklin Martins, Aloísio Nunes, Zé Dirceu, Genoíno, Gabeira,
Alfredo Sirkis e outros inexpressivos.
Com isso, conseguiram prorrogar a vigência do governo
militar que deveria durar apenas dois anos. Não quiseram esperar porque a democracia
não interessava, já que contavam com a revolta popular em grande escala contra
os militares.
Na oportunidade,
Brizola, chamado por Davi Nasser de Pangaré dos Pampas, tomou seis milhões de dólares
com Fidel Castro, fugiu para o Uruguai, onde foi apascentar suas ovelhas. Não devolveu
os dólares a Fidel, de quem recebeu o adjetivo de El Raton.
Por causa desses irresponsáveis levamos 20 anos sem eleições
presidenciais.
Os militares ficaram sensibilizados com a reivindicação do movimento estudantil por mais vagas nas universidades, apesar de liderados por comunistas, como até hoje dominam a UNE.
Os militares ficaram sensibilizados com a reivindicação do movimento estudantil por mais vagas nas universidades, apesar de liderados por comunistas, como até hoje dominam a UNE.
Veio o
aumento de vagas, e criação de novas universidades e a fundação de estatais para
toda atividade produtiva, a exemplos da Vale e Petrobras. Era a vez dos gigantes
da ineficiência como a Eletrobras, os Correios, Portos, Aeroportos, metrôs, transporte
urbano, ferrovias, telecomunicações, saneamento, grandes hidrelétricas,
linhas de transmissão, usina nuclear, BNH, Mobral. Geisel foi o maior estatizante
do período militar e por isso se tornou o principal ídolo de Lula.
Com Itamar e FHC começaram a serem revertidas
algumas estatais e as privatizações marcaram o governo de FHC.
Com a chegada do PT ao poder foram
criadas pelo menos outras 50 estatais para alojar artistas da causa, intelectuais
esquerdistas, militantes, sindicalistas. Foram criadas por Lula 16 universidades
em todo o Brasil.
Com excesso de vagas e sem professores capacitados,
essas universidades começaram a despejar profissionais de nível superior em
quantidades acima ao requerido pelo mercado de trabalho ou sem condições de competir
com os profissionais formados nas tradicionais universidades qualificadas. Para
facilitar o acesso, criaram as cotas sem melhorar o ensino fundamental, e a qualidade
do ensino caiu, embora os reitores petistas, desonestos intelectuais, tentassem
convencer que os cotistas tinham rendimento superior aos não cotistas. Com o mercado inundado de doutores, o comércio,
a indústria e a construção civil passaram a exigir melhores qualificações dos operários,
que teriam que ter terceiro grau ou no mínimo segundo grau. Assim as telefonistas
tinham que ser formadas em comunicação, a datilógrafa formada em administração de
empresas. o copista tinha que ser bibliotecário, a secretaria teria que ter o
diploma de bacharel em direito, e o auxiliar de serviços gerais e o auxiliar de
escritório diploma de economista. Pedreiros e carpinteiros teriam que ter curso
técnico do Pronatec.
Sem instalações adequadas, sem laboratórios,
sem centro de pesquisas, sem professores qualificados o Brasil virou um país de
população universitária desempregada nas suas áreas especificas. Enfim, os profissionais
foram ser motoristas de taxi, gerenciar lanchonetes, trabalhar no telemarketing.
Nenhuma mentira prospera e a verdade nua e crua sempre aparece. Os cobiçados prêmios
Nobel almejados pelo PT jamais acontecerão. Os
alunos de excelência, por meritocracia própria, fogem para o exterior, ficando
por aqui o rebotalho do nosso ineficiente e indecente ensino público de um partido
golpista e corrupto.