quinta-feira, 15 de setembro de 2016

AS UNIVERSIDADES DE LULA



            Os ideólogos do PT tiveram vários anos para elaborar seu projeto de poder, até chegar à presidência da república, num vacilo de FHC que não conseguiu vender seu projeto de privatizações e a reengenharia da economia nacional. O resultado foi a entrega das eleições presidenciais de bandeja para os adversários.
            Já em 1964 os comunistas pichavam as paredes com seus slogans favoritos: “o petróleo é nosso”, “fora ianques”. Não é por outra que resgataram as antigas palavras de ordem: Fora Temer. Na época não havia esquerdistas, mas comunistas, todos com carteirinha do PCB – Partido comunista brasileiro, liderados por Carlos Prestes.
             Quando estourou a revolução, Prestes preferiu fugir para a URSS, condenando a luta armada. Os inconformados que aqui ficaram resolveram pegar em armas e fundaram o PC do B, que a senadora Graziottin diz ter mais de cem anos de existência.
             Prestes era um homem inteligente e havia passado por dissabores, perseguido que foi pelo ditador Getúlio Vargas (o novo herói dos atuais esquerdistas e comunistas, desonestos intelectuais, que escondem que Getúlio deportou a comunista Olga Benário para ser fuzilada por Hitler).
            Prestes sabia que era uma questão de tempo a volta à normalidade democrática, que permitiria a ele continuar propagando as vantagens de uma ditadura comunista. Mas havia os “idealistas”, jovens comunistas que resolveram pegar em armas junto com facções como ALN, Var Palmares, MR8, entusiasmados com os feitos de Fidel Castro que derrubou o ditador Batista em Cuba. Imaginavam que conseguiriam o mesmo aqui, insuflando as ligas camponesas de Francisco Julião e que levantariam o sertão em armas para implantar a sonhada ditadura do proletariado, marxista, leninista, trotskista. Sonho de Dilma, Marighela, Lamarca, Franklin Martins, Aloísio Nunes, Zé Dirceu, Genoíno, Gabeira, Alfredo Sirkis e outros  inexpressivos. Com isso, conseguiram            prorrogar a vigência do governo militar que deveria durar apenas dois anos. Não quiseram esperar porque a democracia não interessava, já que contavam com a revolta popular em grande escala contra os militares.
Na oportunidade, Brizola, chamado por Davi Nasser de Pangaré dos Pampas, tomou seis milhões de dólares com Fidel Castro, fugiu para o Uruguai, onde foi apascentar suas ovelhas. Não devolveu os dólares a Fidel, de quem recebeu o adjetivo de El Raton.
             Por causa desses irresponsáveis levamos 20 anos sem eleições presidenciais. 
Os militares ficaram sensibilizados com a reivindicação do movimento estudantil por mais vagas nas universidades, apesar de liderados por comunistas, como até hoje dominam a UNE.
              Veio o aumento de vagas, e criação de novas universidades e a fundação de estatais para toda atividade produtiva, a exemplos da Vale e Petrobras. Era a vez dos gigantes da ineficiência como a Eletrobras, os Correios, Portos, Aeroportos, metrôs, transporte urbano, ferrovias, telecomunicações, saneamento,  grandes hidrelétricas, linhas de transmissão, usina nuclear, BNH, Mobral. Geisel foi o maior estatizante do período militar e por isso se tornou o principal ídolo de Lula.
            Com Itamar e FHC começaram a serem revertidas algumas estatais e as privatizações marcaram o governo de FHC.
            Com a chegada do PT ao poder foram criadas pelo menos outras 50 estatais para alojar artistas da causa, intelectuais esquerdistas, militantes, sindicalistas. Foram criadas por Lula 16 universidades em todo o Brasil.
             Com excesso de vagas e sem professores capacitados, essas universidades começaram a despejar profissionais de nível superior em quantidades acima ao requerido pelo mercado de trabalho ou sem condições de competir com os profissionais formados nas tradicionais universidades  qualificadas. Para facilitar o acesso, criaram as cotas sem melhorar o ensino fundamental, e a qualidade do ensino caiu, embora os reitores petistas, desonestos intelectuais, tentassem convencer que os cotistas tinham rendimento superior aos não cotistas.   Com o mercado inundado de doutores, o comércio, a indústria e a construção civil passaram a exigir melhores qualificações dos operários, que teriam que ter terceiro grau ou no mínimo segundo grau. Assim as telefonistas tinham que ser formadas em comunicação, a datilógrafa formada em administração de empresas. o copista tinha que ser bibliotecário, a secretaria teria que ter o diploma de bacharel em direito, e o auxiliar de serviços gerais e o auxiliar de escritório diploma de economista. Pedreiros e carpinteiros teriam que ter curso técnico do Pronatec.
            Sem instalações adequadas, sem laboratórios, sem centro de pesquisas, sem professores qualificados o Brasil virou um país de população universitária desempregada nas suas áreas especificas. Enfim, os profissionais foram ser motoristas de taxi, gerenciar lanchonetes, trabalhar no telemarketing. Nenhuma mentira prospera e a verdade nua e crua sempre aparece. Os cobiçados prêmios Nobel almejados pelo PT jamais acontecerão.     Os alunos de excelência, por meritocracia própria, fogem para o exterior, ficando por aqui o rebotalho do nosso ineficiente e indecente ensino público de um partido golpista e corrupto.