O marqueteiro do PT João Santana e
sua esposa deram versões fantásticas sobre o aparecimento de dinheiro em suas
contas no exterior, não declaradas á receita federal. Trata-se de depósitos
feitos pelo lobista Zwi e pela Odebrecht.
Diz João Santana que desconhece a
movimentação financeira dos seus negócios já que a atividade dele é de criação,
o que não condiz muito com o apelido que recebeu desde a infância: Patinhas.
Mas vamos lá, que assim seja. Fiquemos
com os depoimentos da sua esposa Monica Moura.
Desculpem as Monicas, mas esse nome está
ficando maldito: Monica Lewinski — do caso Bill Clinton, Monica Veloso— do caso
Renan Calheiros e agora a Monica Moura — do caso João Santana.
Diz Monica que recebeu as doações em
sua conta corrente numa off Shore não declarada à receita federal, mas que não sabe
por que o lobista e a Odebrecht depositaram dinheiro (7,5 milhões de dólares,
tratados como se fossem os vinte centavos de aumento da passagem que causou a
manifestação gigantesca contra o governo). Ela acredita ser por campanhas eleitorais feitas em países no exterior. Fantástico, não? Nem tanto.
Fantástico foi o João Santana declarar
que trabalha de graça para o PT, por puro prazer. Nem Deus trabalha de graça:
ele precisa do dizimo dos fieis.
O problema do Patinhas é que o PT,
através seu presidente Rui Falcão e o Moch Vaccari, já declarou diversas vezes
ter pago a Santana, só na campanha da reeleição de Dilma, 70 milhões de reais, contabilizados
e aprovados no TSE. Talvez ele queira se referir aos serviços de assessoria política
que tem dado a Dilma em suas aparições na TV, em inaugurações ou declarações
espalhafatosas. Dilma e o ministro da saúde fantasiados
com uma camisa da moskita da Zica só pode ter saído da cabeça do João.
Esses caras amealham fortunas e tratam-nas
com desdém como se fosse uma esmola de mendigo. Dirceu ganhou, quando na cadeia,
48 milhões de reais e se diz pobre e mal remunerado.
Lula tem um público fiel, o que ganha emprego público bem remunerado e o que vive de doações do governo, como o
“exército” de Stedile. Lula pensa que o restante do povo brasileiro instruído acredita nas suas mentiras
deslavas. Então pode dizer que não é dono do tríplex, que o sítio de Atibaia foi
reformado de graça porque as empreiteiras assim quiseram, que os caminhões que
levou do Planalto para o sítio são de sua legítima propriedade.
Das
historias fantásticas contadas por Monica Moura essa é bem plausível: se o
dinheiro depositado lá fora por Zwi e MO não são propinas no Brasil são
propinas das obras vendidas a países lá for por MO e Lula, conforme relatei no
artigo acima referido.
Para
ser claro: as obras feitas por empreiteiras brasileiras no exterior, agenciadas
por Lula (“palestras de 400 mil reais”) com recursos do BNDES tratam-se de exportação
brasileira do esquema de corrupção montado no governo do PT. Os próximos passos
da Lava Jato vão confirmar se meu raciocínio está certo.