quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

A INCRÍVEL VIDA DE BARBA

A INCRÍVEL VIDA DE BARBA


Vocês não acreditam em utopia, mas vou criar 
uma república onde vocês vão ficar milionários
 sem precisar trabalhar.


No agreste pernambucano, vivia uma família em condições precárias como a maioria do povo nordestino, onde o coronelismo imperava e as ações dos governos não chegavam. Água para regar a terra e para saciar a sede no sertão era anunciada de eleição em eleição.
O chefe dessa família era flamenguista e queria montar um time de futebol com seus filhos, mas nasceram mulheres no meio e atrapalhou seus planos. Parou no décimo segundo filho. Quis batizá-lo com o nome de Virgulino, em homenagem a Lampião. Mas a mãe católica devota não topou. Discutiu e ganhou: seria Inácio, em homenagem a Santo Inácio de Loyola, um jesuíta que chefiara a Companhia de Jesus e que andara por aquelas bandas, sendo tido como um homem sábio e santo.
O pai de família olhava para aquela trupe e resmungava em alto e bom tom: “bem que o papa tinha razão, católico e pobre não podem trepar que nem coelho”.
– Mas que diabo – resmungava, o padre não deixa a gente usar camisinha, abortar, nem gozar fora do buraco.
– Como fazer? – indagou a si mesmo.
 Vivia de bar em bar, sempre à procura de um amigo para tomar uma cachaça para esquecer as agruras e o destino ingrato que a vida lhe reservara. Quando chegava a casa, não tinha paciência com o choro do Inácio, que com fome teimava em comer e, então, dava-lhe com o pé na bunda. “Vai trabalhar, vagabundo!”, incitava o filho. O Inácio não tinha nem cinco anos ainda. Com a fome apertando, Inácio começou a vender jornal velho como se fosse do dia, batendo de casa em casa. Ganhava uns pirulitos. E tome esporro do pai por não trazer dinheiro! Numa prateleira de madeira carcomida, o Inacinho ficava a observar a garrafa que o pai tinha ali. No rótulo, ele aprendeu depois o nome: Pau que dá em dois.
  Percebeu que uns goles daquela garrafa saciavam sua fome e assim começou sua vida de cachaceiro.
  Certo dia, o desgosto do pai era tão grande que tomou uma medida drástica: juntou a família, botou dentro de um pau de arara e tocou para São Paulo, a terra prometida de Canaã sobre a qual a família ouvia tanto o padre pregar na paróquia. Lá chegando, largou a família no primeiro buraco que encontrou e desapareceu da face da terra. Nunca mais se ouviu falar nele.
Mãe que é mãe não abandona os filhos, e esta manteve a criançada debaixo de suas asas. O mais instruído da família era o frei Bento, que recebeu esse apelido porque parecia com um frade careca que eles conheceram nas cercanias de São Paulo.
Inacinho foi crescendo ali no meio daquela pobreza, mas não se queixava, o que ele queria era jogar bola na rua. Tentou vender jornal velho, mas descobriu que paulista não era trouxa. Tentou ser engraxate, mas não levou jeito. De uma maneira ou de outra, aos atropelos, foi crescendo, crescendo até a idade de servir ao Exército. Seria um refresco, mas qual, isso de pátria amada Brasil não era com ele, já cumpria o seu papel de sobrevivente até ali. Seu irmão, o frei Bento, se dizia comunista, lera Marx, Engels e outros idiotas apologistas da ditadura do proletariado.
Um dia, frei Bento falou para Inácio: “Está na hora de você começar a trabalhar. Tenho uns amigos metalúrgicos que podem arranjar uma colocação para você.”
Inácio não gostou muito da história de trabalhar, mas topou. O amigo o apresentou ao chefe de turma da metalúrgica Pega pra Capar e ele foi contratado como ferramenteiro, com salário mínimo. Sua função era entregar a ferramenta aos operários pela manhã, anotar numa ficha, dar baixa à tarde quando a recebesse de volta. Como era semianalfabeto, as fichas ficavam atrasadas e acabou levando um esporro do chefe de turma.
Certo dia, perguntou a um colega de trabalho, que era torneiro, se ele podia dar uma espiada no trabalho do companheiro para ver se ele aprendia a profissão e assim aumentar o seu salário, já que o salário mínimo só dava para a cachaça, e a mãe precisava colocar coisas dentro de casa. O colega topou, mas pediu silêncio sobre isso. E lá foi o Inácio ver como era o tal de torno do colega. Ficou fascinado vendo aquela geringonça cortando ferro como se fosse uma lâmina de barbear. Pediu ao colega para dar uma torneada. No primeiro gesto, foi-se embora um dedo. Foi uma merda. O torneiro foi suspenso, mas foi o início da redenção do Inácio. Foi encostado no INPS e passou a receber sem trabalhar. Era tudo que queria na vida.
Frei Bento havia planejado toda a vida do Inácio, sem que ele soubesse. Ele observara que o Inácio era perseverante e corria atrás. Viu isso lá no sertão quando Inácio corria atrás das frangas e conseguia seu intento. As frangas faziam o maior berreiro quando viam o Inácio com aqueles olhos esbugalhados e brilhantes. As cabras no pasto já não ligavam e topavam tudo que o Inácio fazia com elas.
Chamou o Inácio num canto e disse: “você não vai ganhar a vida como jogador de futebol. Você não joga nada, desiste. Você tem que entrar para o sindicato.”
– Mas que porra é essa? – indagou o Inácio.
– Vou te levar lá para você conhecer nossa organização.
Começou a frequentar as reuniões do sindicato e a entender o objetivo daquele monte de gente que queria ganhar salário sem trabalhar. Pensavam como ele, isso era bom. Para reforçar seu aprendizado, frei Bento levou-o às reuniões da Juventude Católica, onde os padres comunistas faziam sua catequese e pregavam sua ladainha. Lá ficou conhecendo o frei Neto, o frei Buff e outros bofes. Inácio nunca havia lido um livro, sequer um jornal, mas aprendia tudo por osmose ou de orelhada. Realmente tinha um QI altíssimo, muito acima daqueles dirigentes de sindicato com quem estava convivendo. Quando lhe ofereceram a vice-presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, recusou. Só aceitava a presidência.
E assim foi. Na eleição seguinte, o presidente o lançou à sua sucessão. Ninguém o conhecia direito, mas, devido a sua barba preta, hirsuta, olhar de mau, nunca sorria, passou a ser chamado pelo nome de Barba pelos companheiros de sindicato.
Daí para frente, era o Barba Inácio da Selva. O pai preferiu o sobrenome de Selva porque era fã do Leônidas da Selva, centroavante do América do Rio de Janeiro.
Falando fácil, mas errando no português, nas vírgulas, nas pontuações e nas concordâncias, o Barba fez o maior sucesso no movimento sindical. Não saía das portas das fábricas discursando e reforçando os slogans que frei Bento lhe ensinara: “abaixo a ditadura”, “o petróleo é nosso”, “fora o capital financeiro espoliativo”, “morte aos ianques” e outras idiotices que 40 anos depois os petistas saudosos do comunismo ainda gritam, só que dessa vez com muita propriedade: “A Petrobras é nossa”.
Os patrões mandavam chamar o Barba ao escritório e, lá dentro, olho no olho, acertavam o preço para encerramento do palavrório do novo operário revolucionário.
Discursar estava ficando chato e batido, então resolveu fazer greve. Da mesma forma, os patrões o chamavam para uma reunião particular e acertavam o valor do encerramento da greve. Quando os patrões queriam aumentar os seus preços e o governo não concordava, eles convocavam o Barba e acertavam uma greve até o governo ceder. Numa dessas greves ilegais, o Barba foi preso e passou trinta dias no xadrez, onde teria revelado instintos bestiais, segundo o depoimento de um amigo dele. A prisão foi uma encenação, foi apenas um treinamento que recebeu do DOPS para ser o X-9 do governo militar. Ganhou uma polpuda aposentadoria, de mais de 7 mil reais, a preços de 2015, algo impensável para qualquer contribuinte do atual INSS que trabalhou 35 anos contribuindo com o teto máximo.
  Barba foi o primeiro preso a fazer delação premiada no Brasil. Denunciou seus companheiros grevistas de sindicato, em troca de uma aposentadoria milionária do INSS, sem ter nem chegado à idade de Cristo.
Os planos de frei Bento para o jovem Inacinho iam acontecendo de vento em popa. O próximo passo seria lançá-lo candidato a deputado federal.
– Que porra é essa, mano? O que faz um deputado?
– Não sei, você tem que ir pra lá e depois contar pra gente o que deputado faz  – respondeu o frei Bento.
Para ser deputado por São Paulo, foi uma barbada, não só pelos votos dos sindicalistas como pela idiotice de muitos paulistas que pensam estar sendo engraçados. Elegeram Barba, como elegeram o Cacareco, o Tiririca, o Enéas, o Markito.
Lá chegando, não abriu a boca. Viu que Brasília era diferente das portas das fábricas, havia gente mais culta, mais estudada e jamais fez um discurso qualquer. Foi uma nulidade, terminou o mandato como entrou, sem qualquer projeto, opinião, discurso, reivindicação. Claro, nunca trabalhara, não tinha ideia nenhuma sobre os problemas nacionais, como a energia era gerada, a água tratada, metrô, usina nuclear, educação, segurança... Não sabia nada de nada!
Quando retornou de Brasília, decidido a não mais se candidatar, seu irmão perguntou:
– E aí, o que você viu lá?
– Vi trezentos e um picaretas.
– Trezentos e um? Não eram 300?
– Eram trezentos quando cheguei, mas aí passou para 301.
Frei Bento entrou em ação de novo:
– O que é isso, Barba, desistir logo agora que tudo está dando certo, o seu projeto de poder, você que tanto inveja o Médici, o Geisel, agora vai dar para trás? Vamos participar sim da próxima eleição presidencial – decidiu Frei Bento.
 – Mas, mano, terei que fazer debate com Brizola, Ulisses Guimarães, Silvio Santos, todos mais preparados do que eu. E tem um tal de Fernandinho das Alagoas que tem o sinistro PC Farias como arrecadador de grana. Como vou enfrentá-lo?
 – Quanto ao arrecadador, você não sabe do que somos capazes, vamos montar um esquema de mensalão e outro de petrolão. Quanto às provocações, é só você não deixar o seu na reta. Nada de dar aparelho de três em um para amante nem viajar pelo mundo com sua secretária que depois vai dizer que é sua namorada. E tem mais: você vai ter que mentir pra caramba e, se for pego com a mão na botija, vai dizer que não sabia nada de nada.
Barba tornou-se o maior fenômeno político das terras de Santa Cruz sem nunca saber de nada.
Depois do sucesso na liderança do cartel do petróleo, os companheiros acrescentaram uma nova alcunha ao seu nome. Passou a ser o Brahma Barba Inácio da Selva.
Em momento de grande sinceridade, Brahma discursou para seus correligionários: “estou no volume morto, o partido está abaixo do volume morto”.
Só o futuro dirá onde passará seus últimos dias. Na Papuda ou em Cuba: são as opções até o momento.


quinta-feira, 24 de dezembro de 2015


CRISE, QUE CRISE
 
Deuses do Olimpo promovem  bacanal no Brasil
            Quando cobraram de Lula que o seu governo estava inchando a máquina pública, ele respondeu com aquela sapiência característica dos pobres de espirito: “há poucos funcionários públicos, ainda cabe o dobro”. E assim deve ter feito. Não é a toa que, enquanto a população trabalhadora vai às ruas protestar aos domingos, a turma de Lula das Ongs, CUT, sindicatos, MST, MSTS, o exército de Stedile, funcionários públicos, das universidades, da UNE, todos vão às ruas no horário de trabalho com verbas públicas para defender o governo, como ensinou Maduro.
            Dilma fica feliz da vida com esse apoio, mas quando vem o resultado das pesquisas  90% dizem que seu governo é ruim e 70% querem-na fora do governo.
            A crise finalmente chegou e o governo não consegue mais desinchar, senão perde os últimos apoios que lhe restam: cargos comissionados. Se esse pessoal não estivesse vivendo com o salário da viúva, certamente eles estariam tentando dar duro na vida, como camelô, na contravenção, no contrabando, de pequenos expedientes que é o que eles sabem fazer, mas tirariam uma carga enorme das despesas públicas que economizaria em telefonemas, xerox, propinas, venda de facilidades, tráfico de influência, desvio de material dos almoxarifados, coisas assim que eles sabem fazer muito bem. Estou me referindo aos petistas de carteirinha viciados nas coisas dos outros, não nos funcionários públicos de carreira. Até o imposto de renda que é descontado dos salários deles sai do nosso bolso.
            No dia 22/12/15, o secretário de Fazendo do estado do Rio de Janeiro jogou a toalha: não há dinheiro para a educação, para segurança, muito menos para os profissionais da saúde e funcionários da rede pública.
             Comprometeram a receita do estado para fazer a Copa do Mundo e as Olimpíadas e eleger Pezão; gastaram por conta dos royalties do petróleo que caiu ao nível mais baixo desde d. João Charuto — a 36 dólares.  O governo federal reclama que o minério de ferro exportado pela Vale baixou a preços insustentáveis e causou redução no imposto de renda  e  no ICMS.  
            Nada disso aconteceu de repente, já vinha anunciando desde 2013, mas governos gastadores, “desenvolvimentistas” e com programas enganosos como o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, que ninguém mais ouve falar, assim como no Pronatec, no Ciência sem Fronteiras, nem no pré-sal, na Pátria Educadora, as universidades caindo aos pedaços, sem aula, sistema de saúde que não tem nem vaga para atender mulheres em trabalho de parto.
             Com a desmoralização da classe política, os agentes de segurança acharam por bem também se marginalizar. E a todo instante, oficiais graduados roubando nos hospitais da PM, corregedores da polícia recebendo 50 mil para proteger policiais bandidos, policiais militares associados aos narcotraficantes e por aí vai.
            Se tivéssemos um estado mínimo talvez nada acontecesse, pelo menos na ordem de grandeza em que a prefeitura de Niterói precisa aumentar IPTU em 100, 200, 300%.
            O governo quer a volta da CPMF, Pezão quer aumentar o ICMS. Depois que geraram um monstro no Estado eles não sabem mais governar.
            Lula com o seu projeto de poder importado da Venezuela e Dilma com sua tropa de apoio envolvida em roubalheiras são tratados pelo STF como cidadãos acima de qualquer suspeita.
            Infelizmente, não sabemos quem vai salvar o país no voto popular. Como disse Deus a Abrahão: se tiver um único justo em Sodoma e Gomorra não vou destruí-las. Abrahão só conseguiu salvar seu sobrinho Lot e família.
            Quando o povo foi à rua dizer Não vai ter Copa, os discípulos de Lula, Dilma e Cabral entenderam que era torcida contra. Mas não era, sabíamos que a roubalheira ia ser grande, como já comprovado. Da mesma forma as Olimpíadas que estão causando um rombo nas contas públicas para satisfazer a vaidade daqueles que estão na lista de Janot, mas que o STF não tem coragem de deslanchar. Pior para o Brasil, que se afunda de forma inexorável, a cada dia da permanência de Dilma e do PT no Planalto.

            Esse é o legado do mensalão e petrolão de Lula e Dilma. 

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

LULA, LULINHA, ZELOTES E DILMA


Que merda de profissão fui escolher,
preciso dar um golpe de mestre para
 meu pai me valorizar.



O sujeito quando não tem berço trai até a família. Um exemplo desse tipo é o Lula Brahma Barba da Silva.
Mais uma denúncia (interminável) contra o seu governo, sobre pagamento de propina, chegou à sua família na edição de uma medida provisória — MP, beneficiando empresas automotivas e o envolvimento do seu filho Lulinha II, que recebeu do lobista Marcondes 2,5 milhões de reais, que a Polícia Federal suspeita ser pagamento por facilitar/influenciar na MP investigada. Declarou Lula que se seu filho errou ele deveria pagar, para aprender.  Depois alegou que as MP foram assinadas por Dilma. Mentiu, ele assinou a primeira em seu governo, no ano de 2009 e Dilma assinou as outras duas prorrogando a tal MP, em 2014 e 2015. Não consigo entender como Lulinha II se aproximou de Dilma para interceder pela assinatura das Medidas. Penso que teria se acercado dela da seguinte maneira:
— Presidenta, eu estou num sufoco danado e preciso de dinheiro, mas papai não quer me dar nem empestar, penso que ele não acredita muito nos meus negócios. Ele acha que o mano Lulinha I é o Pelé das finanças, mas que eu não passo de um auxiliar de treinador fisco. Surgiu uma oportunidade de ganhar uns trocados. Aproveitando que o nosso governo do PT tem selecionado campeões nacionais para ajudar, a senhora poderia prorrogar as medidas provisórias que isentam de IPI a fabricação de veículos que vai beneficiar a CAOA.

O Antagonista publicou em 22.12. 15:
“Nelson Barbosa escolheu para seu secretário-executivo no Ministério da Fazenda Dyogo Henrique de Oliveira, que é alvo da Operação Zelotes."
Ele tratou das Medidas Provisórias que beneficiaram a CAOA diretamente com o lobista da CAOA, Mauro Marcondes, o velho amigo de Lula que repassou 2,5 milhões de reais a Luleco (leia-se Lulinha II).
Indagado pela Zelotes, Dyogo Henrique de Oliveira respondeu que as MPs “seguiram o rito ordinário” e que ele era incumbido apenas de “discutir medidas legais com vários setores da economia”.

Concluo: se a atuação de Lulinha II foi decisiva para a assinatura da MP, por Dilma, o que me parece improvável, ele pode ter feito apenas  uma bravata, aprendida com seu pai, e tomado dinheiro dos lobistas profissionais. Se isso de fato ocorreu, vou dar razão a Lula, seus filhos são mesmo uns gênios das finanças.



terça-feira, 22 de dezembro de 2015

PÃO E CIRCO

PÃO E CIRCO

´
É  Deus no céu e Dilma na presidência

  
            O processo do impeachment contra a presidente da república se iniciou com uma petição formulada por cidadãos brasileiros, Hélio Bicudo, Reale Junior e Janaína Paschoal. São pessoas que entenderam haver a presidente cometido crime de responsabilidade.  Levado à câmara e no andamento do ritual do processo, o PC do B (“guardião da democracia”), um dos partidos aliados do governo, recorre ao STF para anular os atos praticados pelo presidente da câmara. Decide, então, o STF, que o processo de impeachment terá que ser previamente analisado pela comissão de ética da câmara escolhida pelos lideres dos partidos, que em sua maioria obedecem a orientação e a vontade da presidente Dilma. A chapa é única, não havendo nenhuma outra probabilidade de escolha dos componentes dessa comissão — entenda-se quase todos submissos a presidente da república.
             Até as moscas do Planalto sabem que esses líderes e os escolhidos para a comissão rezam na cartilha do PT que prega a compra de votos em troca de cargos e vantagens (negociatas).  Assim foi a troca do líder do PMDB, que a presidente contou com a intervenção de Pezão (denunciado na Lava jato) e Eduardo Paes, governador e prefeito que dependem da boa vontade da presidente no apoio às obras das olimpíadas que se aproximam. Olimpíada que trouxe o Porto Maravilha ao noticiário policial, com a revelação do escândalo com recurso do FGTS, que foi liberado pela CEF para o consórcio OAS-ODEBRECHT-CARIOCA ENGENHARIA (Léo Pinheiro de novo, amigo de Lula, que por sua vez continua não sabendo de nada) que pagou 52 milhões em propinas. Com a força da sua caneta, a presidente interferiu em atos internos do PMDB pedindo que prefeito e governador exonerassem secretários do PMDB para assumirem por 24 horas a cadeira na câmara e assim trazer de volta o Leonardo Picciani, mais um amigo de ocasião da presidente.
            Caberia ao STF impedir que o anseio popular, cerca de 60% dos entrevistados (eram 65% antes da decisão do STF) que desejam o impeachment da presidente, fosse frustrado. Apesar da surpresa das posições dos ministros Fachin e Toffolli, indicados por Dilma e Lula,  a maioria da corte entendeu e decidiu que a presidente não deverá sofrer impeachment e para tanto o STF entregou a decisão ao ”comparsa” do momento, o presidente do senado. Tudo isso decorrente, segundo notícias conspiratórias, de encontros suspeitos da presidente com ministro da Justiça,  presidente do STF, AGU, PGR para proteger o Renan Calheiros das denúncias de corrupção em vários inquéritos.
             A lamentar, mais uma vez, o palavrório sem fim do decano da corte, que já havia melado o mensalão reduzindo penalidades de corruptos aceitando os duvidosos embargos infringentes. Agora volta a melar o impeachment.
            O STF tirou o poder de decisão de um corrupto que poderia condenar Dilma e entregou a decisão a outro corrupto que poderá arquivar o processo do impeachment.
            Triste papel do STF, muito bem lembrado pelo ministro Gilmar Mendes, que resumo: armaram um circo e os palhaços ficaram na plateia.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

CUNHA, O GÊNIO DO MAL

CUNHA, O GÊNIO DO MAL

Se Deus está comigo quem está contra mim
CUNHA, O GÊNIO DO MAL

            Antes que o presidente da câmara, Eduardo Cunha, adquirisse fama nacional, tratávamos o deputado Paulo Maluf como o maior picareta da política brasileira. Mas Lula o resgatou com o beija mão ridículo que propiciou uma das maiores vergonhas da sua carreira politica, em pleno jardim da suntuosa mansão do perseguido pela Interpol.
            Cunha é hoje a figura central do impeachment da presidente Dilma, não pelos mesmos méritos de Ulisses Guimarães no caso do impeachment de Collor, mas por ser um dos políticos sobre os quais pesa varias acusações de corrupção na operação Lava jato.
            Mas justiça vamos lhe fazer, tem tocado o impeachment com seriedade e isenção, como o reconheceu o ministro do Supremo Edson Fachin, o último ministro a ser indicado por Dilma, que durante oito meses ficou deitada sobre seu currículo, tendo passado pela arguição de todo o califado petista antes de ter o nome aprovado. Fachin me pareceu, pela atuação ontem (16/12/15), que será o nosso Luiz Fux do petrolão, que todos pensavam que ia apoiar o governo corrupto de Lula e foi um dos baluartes junto com Joaquim Barbosa, outro que o Lula trata como traidor. Que baita elogio que Lula o fez.
            Pois bem, fazendo justiça técnica à Cunha, enquanto Fachin ia derrotando ponto por ponto a ação movida pelo PC do B (por que o PT ficou fora?) preparada a várias mãos, inclusive pelo PGR, o procurador da república Rodrigo Janot saiu de fininho do tribunal e protocolou um pedido de suspensão do mandato de Cunha.
            Das 11 acusações que justificariam seu afastamento, dez não fazem justiça a Janot, já que foram copiadas de reportagens de jornais, vazadas dos depoimentos dos delatores e que já constam das denúncias contra ele no STF.
             Mas me chamou atenção a 11ª acusação sobre a qual não havia tomado conhecimento. Cunha teria recebido 52 milhões de reais de propina na liberação de fundos do FGTS da CEF para as obras do Porto Maravilha. Eduardo Paes deve ter perdido o sono, pois sua obra prima entra no rol das suspeitas de superfaturamento.  A seu favor, tudo indica que ele não tem nada a ver com isso.
            No leilão promovido para exploração da região do porto, Projeto Porto Novo, a CEF adquiriu em leilão todos os certificados — Certificados de Potencial Adicional de Construção (CEPAC) pelo valor de 3,5 bilhões. Tentou vender frações da área à iniciativa privada, mas não houve interessados.
            A CEF se obriga a fazer a reurbanização da área. O Consorcio OAS- CARIOCA ENGENHARIA-ODEBRECHT foi contratado pelo valor de 8 bilhões.  As obras começaram e o dinheiro acabou (como tudo no governo Dilma) e a ideia de algum intelectual formado em corrupção resolveu o problema com o dinheiro do FGTS. Aí começa a nova denúncia contra o Cunha. Estava lá nessa área da CEF o Fábio Cleto — pela cara você vê logo que não é santo, indicado de Cunha, e as empreiteiras teriam pago, segundo denúncia, 52 milhões a Cunha por sua intervenção na liberação do dinheiro. O pagamento se fez em parcelas num banco de Israel.
            O dinheiro do FGTS estava lá. Sob a guarda e garantia da CEF que liberou o dinheiro (emprestou para si mesma) para dar andamento a uma obra que não pode paralisar – faz parte do  projeto olímpico (mais um baita prejuízo como a Copa 2014). Cunha teria interferido para que o dinheiro fosse liberado e recebeu uma comissão de 52 milhões (ato ilegal, não declarado). Teriam sido liberados cerca de 1,5 bilhão. Que a CEF terá que repor ao fundo dos trabalhadores.
             O gritante aqui, mais uma vez, é que as empreiteiras para pagarem 52 milhões de comissão/propina só podem estar superfaturando horrores.
            Quem contratou a obra do Porto certamente não foi o Fábio Cleto nem o Cunha. Foi o governo petista e licitação, se houve, já sabemos como é feita, superorçada para caber na boca grande dos corruptos do partido e dos aliados.
            A pergunta que faço: o Fábio Cleto tinha autonomia para liberar esse dinheiro?
Essa operação me lembra a do Banco Central, na época do Chico Lopes, que liberou 1,5 para Caciolla, com dólar abaixo da cotação, sob o argumento de risco sistêmico que poderia quebrar os bancos. Sempre questionei: Chico Lopes tinha autonomia para essa jogada ou recebeu aval de Pedro Malan e FHC? A Polícia Federal achou 1 milhão de reais, dinheiro vivo, em cima do guarda roupa da casa de Chico Lopes, que se negou a falar sobre a origem do dinheiro e o processo deve estar parado em alguma gaveta da justiça.
            Para concluir: com mais essa acusação contra Cunha, parece estarmos diante de um gênio do mal, já que sua atuação se faz de forma criativa, inventiva, ao contrário do PT que o faz a luz do dia na base do toma lá me dá cá. Marcos Valério passou o bastão para Eduardo Cunha.
            Diariamente, Eduardo Cunha, como bom evangélico, ora a Deus agradecendo as graças recebidas.
           













?HC








segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

CAPITALISMO, A MOLA PROPULSORA DO DESENVOLVIMENTO

CAPITALISMO, A MOLA PROPULSORA DO DESENVOLVIMENTO

       Meia dúzia de comunistas brasileiros ainda acreditam que no
 esquema marxista, existe um herói, o proletário,
 e um vilão, a burguesia; e o herói é representado
como o grande vencedor no final. 

            O ministro Joaquim Levy está fazendo um papel decorativo no ministério de Dilma, assim como Temer, na vice-presidência da república. Ambos não decidem, não formulam ideias, são apenas repetitivos sobre aquilo que economistas e salvadores da pátria já escreveram extensas laudas de soluções para retomada do nosso crescimento e colocação da economia nos eixos.
              Joaquim Levy é apenas o porta voz do governo petista para dar as más notícias ao povo brasileiro: volta da CPMF, aumento de tributos, fator previdenciário, reforma da previdência, ajuste fiscal. Tudo que é palavrão na cartilha progressista do PT de Lula e Rui Falcão. Penso mesmo que ele está fazendo o papel de bobo da corte, numa crítica que Romário fez com relação a Edmundo quando trocaram ofensas no Vasco da Gama. Diz o Levy que se não for aprovada a meta fiscal de 0,7% ele sai do governo.  É possível que já esteja preparando sua retirada, que deveria ter ocorrido em julho deste ano de 2015.
             A tropa de Dilma composta por Jaques Wagner, Berzoini e José Eduardo Cardoso não vai deixa-lo sair vitorioso. Os problemas do Brasil não vão ser resolvidos por esse governo intervencionista e gastador. Não houve até agora redução de gastos para valer porque teriam que cortar os gastos da política social que o PT promoveu numa época em que havia fartura de commodities e o dinheiro “estava sobrando”. Mas o governo fez como a cigarra da fábula, não foi previdente para guardar na época das vacas gordas para ter no período das vacas magras, Em finanças, só pode haver distribuição do que tem e o governo não capitalizou quando podia.
             O capitalismo é a única solução para o enriquecimento. A produtividade é um fator de competitividade num mercado global. A produtividade da mão de obra americana é de 100% e a do brasileiro é de 20%. Como competir?  O capitalismo de estado inventado por Geisel e copiado por Lula e o PT, em que a mola propulsora é  estatal — Petrobras, Banco do Brasil, CEF, BNDES, que não produz nada, são apenas fontes de corrupção, empreguismo e corporativismo.
             O estado brasileiro tem que ser reformado no todo, desde as prefeituras, governos dos estados e federal. A máquina pública vem inchando desde os tempos de Sarney para atender os “compromissos” políticos. Cada presidente que entra traz junto a fome dos partidos por cargos e obras inúteis.  A CEF tem 12 vice-presidentes. Vice-presidente é para substituir o presidente Para atender o vice Temer, Dilma chegou a criar uma vice-presidência na CEF para colocar Moreira Franco. Para atender seu vice – José Alencar, Lula criou um fictício ministério de assuntos estratégicos para contemplar Mangabeira Unger, que o havia chamado de maior corrupto da história do país.  Mas para que doze vices?  Para alojar companheiros, indicações politicas, pessoas desqualificadas, trapalhões, corruptos.  Cada vice-presidente ocupa o espaço inteiro de uma diretoria que dá para atender qualquer grande empresa privada. É como se dentro da CEF você tivesse 12 empresas privadas do porte da CSN,  por exemplo.
             As agências reguladoras viraram cabide de emprego onde cabe uma Denise Abreu, aquela charuteira que não entendia nada de aviação, assim como cabe também o genro do senador Eunício Oliveira, aliado do Planalto. Onde atuavam também os irmãos Viana, lá colocados pela Rosemary Noronha, dita primeira namorada de Lula. Além de venderem sentenças, vendiam licenças para piloto de helicóptero. Os petistas não desprezam nenhum negócio, por menor que seja.
             A burocracia governamental tem que ser toda reformulada. A atual é ideológica, autômata, não pensa, não tem criatividade, nenhuma ideia. Todos se transformaram em robôs e defensores do PT, cooptados para dar a vida pelo partido e não aos interesses do país. A redução de oito ministérios foi uma medida de fachada para enganar o povo, não reduziu custos, apenas alterou a estrutura, mantidos os postos e gastos. Alega o governo que fechar ministério os ganhos são insignificantes. Pode ser, mas os inchaços em todas as esferas — municipais-estaduais-federal torna as ações governamentais lentas, um peso morto, porque não desanda, a turma puxa para trás, não deixa avançar porque ninguém tem nada a perder, não são demitidos, então não precisam produzir.
             A FUNAI de antigamente, dos antropólogos Vilas Boas e Meireles, era gente que entendia de índio, hoje os “indigenistas” usam os índios para justificar seus postos.    Os “movimentos sociais” de Lula, como MST, MSTS, existem para atender a convocação do partido dos trabalhadores para promover vandalismo, invasões, depredações e ameaçar a segurança do patrimônio privado.
            A corrupção do PT com as empreiteiras é uma das faces do desperdício do dinheiro público, pois as obras passam a custar o dobro. Ao invés de se fazer dois estádios de futebol só dá para fazer um, a transposição do São Francisco é um sumidouro de verba, assim como no Comperj, na refinaria Abreu e Lima, nos metrôs, em Belo Monte.
            Essa corrupção em que tantos ladrões estão sendo pegos diariamente só foi possível pelo inchaço na administração pública, que fica incontrolável. Todos tem que tirar seu quinhão. Todos querem viajar de avião, fazer turismo público e receber diárias.      Cada voo de Dilma no aerolula carrega no seu bojo uma plêiade de assessores desnecessários, recebendo diárias, ficando em hotéis luxuosíssimos sem qualquer função de representação e necessidade.  Foi assim que a famosa namorada conheceu o mundo fazendo cerca de 30 viagens acompanhando o ex-presidente da república.

             Se alguém se habilitar a fazer um cálculo por quanto sai uma reunião da presidente com seus 31 ministros e mordomais não vai acreditar nos números, ou melhor, vai entender porque começa a faltar comida na mesa dos pobres.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

IMPEACHMENT JÁ

IMPEACHMENT JÁ



Pode ser que agora, com os escândalos em série na Petrobras, assaltada pelos terroristas, subversivos, sequestradores, comunistas e esquerdistas que atuaram durante o período do regime militar, alguns petistas de boa fé entendam que eles foram os grandes responsáveis pelo regime militar ter durado vinte anos, ao receberem treinamento de guerrilhas em Cuba e terem pegado em armas para implantar uma ditadura comunista no Brasil.
 A Comissão da Verdade está aí para mostrar, em pele de cordeiro, que o lobo só está esperando a oportunidade para dar o bote. Queriam eles, naquela época, fazer o que estão fazendo agora: tomar as instituições de assalto, dominando o Congresso e o sistema judiciário e jogando o povo contra as forças armadas com a tal Comissão da Verdade, para denegrir e humilhar de forma sistemática o Exército Brasileiro, exigindo que as forças armadas se penitenciem pedindo desculpas e reconhecendo atos praticados num passado já longe. Pegaram em armas e se refugiaram no Araguaia onde pensavam encontrar uma população desinformada e assim empreender a caminhada de “sierra maestra”. Como não conseguiram arrebanhar mais do que meia dúzia de gatos pingados, que foram traídos pelo então “revoltoso” e agora presidiário José Genoíno, e como consequência foram dizimados. Este foi um ato vil do mensaleiro e ex-presidente do PT, que entregou companheiros sem dó nem piedade, ato do qual jamais se penitenciou em público ou pediu perdão aos familiares dos traídos.
Fracassados lá atrás, vitoriosos agora com a colaboração de um sindicalista inteligente, manipulador de massas, maniqueísta que, com persistência, conseguiu enganar a nação e alcançar o cargo máximo do país. A Comissão da Verdade foi instalada, agora entendemos bem: para criar uma cortina de fumaça sobre o mensalão e o petrolão.  Não precisava mais ser na calada da noite, os roubos ao erário público passaram a ser escancarados à luz do dia, 24 horas por dia. O que diziam naquela época confirmou-se agora: “o petróleo é nosso”. E comprovaram isso durante 12 anos, dilapidando a maior empresa pública com a leniência e a conivência dos presidentes da República petistas, que estiveram o tempo todo à frente da estatal vendendo ilusões, enquanto ela se esborrachava nas lamas do petróleo, que jorrava propinas por todos os lados, causando prejuízos incomensuráveis àqueles que acreditaram na propaganda oficial e jogaram suas economias do FGTS na armadilha dos petistas corruptos lá instalados nas suas diretorias.
  A equação é simples. Como disse, tentaram em 64 e perderam. Agora, com as forças armadas acuadas, sem moral para impor autoridade, encontraram o terreno descampado para suas façanhas, ora assassinando (Toninho do PT e Celso Daniel) ora corrompendo (mensalão, petrolão, Ministério dos Transportes, Ministério do Trabalho, Ministério das Cidades, Ministério da Agricultura, Ministério dos Esportes, Casa Civil, ANAC, Banco do Brasil, Eletrobras, Ministério de Minas e Energia). Não é mais uma questão de diretoria da Petrobras, é preciso afastar o PT do governo para resgatarmos a credibilidade e não continuar expondo nossa vergonha mundo afora. Precisamos desalinhar de países com ditaduras e insignificantes comercialmente e, principalmente, perdermos o medo de punir o ex-presidente Lula e sua nomeada porque eles podem colocar nas ruas 20 milhões de militantes baderneiros dos sindicatos, ONGs, movimentos sociais e Black Blocs para agitar e paralisar o país com greves e tumultos nas ruas.
Temos que apeá-los do poder com pontapés na bunda para mostrar nossa repulsa aos atos por eles praticados.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A ESTÁTUA DE DRUMMOND


A ESTÁTUA DE DRUMMOND

 
Sem óculos, sem lenço, sem documentos

            A prefeitura do Rio de Janeiro ou quem for o responsável pela estátua de Carlos Drummond de Andrade, colocada numa calçada de Copacabana, pensa que a Cidade Maravilhosa e o Brasil estão situados na Suécia, na Suíça, Holanda ou Cingapura onde as leis são feitas para serem obedecidas e há punição aos vândalos e criminosos.

            Se ainda há alguma dúvida que boa parte da população do Rio de Janeiro é formada por ladrões, contraventores, narcotraficantes, menores infratores, desonestos e marginais basta fazer um pequeno teste: coloque uma banca de jornal sem vendedor e vamos ficar aguardando quantos pegam o jornal e pagam.

            Acredito que muitos letrados como Delcidio do Amaral,  Vaccari, André Vargas, José Dirceu,  ex-diretores da Petrobras, Delubio, Bumlai não fariam o gesto de pegar uma moeda no bolso para pagar o seu jornal. Vão achar que é um valor tão insignificante que não justifica o esforço de abrir a carteira, que outros populares vão pagar por eles e fica tudo bem. No caso de Lula, ele deixaria para o Paulo Okamoto pagar seu jornaleco.

            Quanto à estátua de Drummond, eu já havia avisado às autoridades que tantos óculos quantos fossem consertados seriam quebrados, por pura maldade, já que não tem utilidade alguma para quem os rouba. Cheguei a propor que não faria diferença nenhuma uma estátua de Drummond sem óculos. Ele usava os óculos para ler e não para dormir ou pensar, que é o que a estátua sugere. Foi uma questão de tempo para que sapatos, meias, botões da camisa, bolsos, relógios fossem arrancados.

            Peço ao prefeito que coloque a estátua de Drummond na entrada do seu gabinete, onde ele poderá vigiá-la 24 horas por dia, isso se não tiver algum rato morando na prefeitura. Ficaríamos aliviados de ver a estátua de tão célebre personagem vilipendiada pelo inculto povo da era petista.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

A COTA DA DONA MARISA

A COTA DA DONA MARISA

Quem achar a escritura do
triplex pode ficar com ele


            Os assuntos de Lula e sua família são tão obscuros que ele agora resolveu processar uns e outros, ao estilo de Eduardo Cunha e o comentarista de TV Milton Neves.
            No processo contra o jornal o Globo e seus comentaristas a ação se refere ao fato de o jornal ter publicado que Lula era proprietário de um apartamento tríplex no Guarujá.  Não teria nada demais ele ser proprietário de um tríplex de 3, 4, 5 milhões, já que ele ganha uma fortuna fazendo palestras mundo afora. Está tudo legal, declarado ao imposto de renda. Se a Forbes tivesse uma seção especifica sobre fortunas ganha com consultorias, Lula estaria em primeiro lugar, Palocci em segundo, Zé Dirceu em terceiro, Pimentel em quarto e Bill Clinton em quinto. O fato de todos serem petistas não quer dizer nada, a não ser que  eles pertencem a um partido progressista e como tal o sucesso bate às suas portas. Então qual é a bronca de Lula?
            Ele diz que não tem o tal apartamento, mas que a dona Marisa tem uma cota do empreendimento. Mas que cota é essa que está dando o que falar na imprensa, nas fofocas de botequins, na torcida do Corinthians e no edifício onde está localizado tal cota ou tal apartamento? Os moradores do edifício também são cotistas e por isso não são proprietários de nada?  Diz a vizinhança que dona Marisa andava por lá inspecionando a reforma que teria custado algo como 3,7 milhões de reais. Fato que teria sido confirmado pelo arquiteto responsável pelos serviços. O arquiteto também teria assentido que trabalhou para a OAS. Então, como parte da fofoca, a OAS estava reformando de graça o apartamento que seria de Lula ou da cotista Marisa. Saiu também na imprensa que a divulgação desse possível patrimônio fez o casal desistir do apartamento e colocado à venda. O fato que se sabe é que Vaccari, grande tesoureiro do PT, que recebia doações filantrópicas dos empreiteiros em troca de nada, teria dado um calote nos bancários e desviado 100 milhões da cooperativa do BANCOOP para financiar campanhas do PT. Sinceramente, nunca vi um partido mais cagado que poleiro de galinheiro.
            O fato é que Lula fez uma esculhambação geral na administração pública, como nunca antes na história desse país, misturando o público, o privado e o partidário que no final se torna um bolo putrefato e fedorento que não tem como ser removido. Como ele nunca tem as explicações necessárias de ordem financeira para seus imbróglios, ele remete ao Paulo Okamoto, o amigo quebra galho para dar a versão.
             Quando ambos – Okamoto e Lula — eram pobres, Okamoto pagou uma divida de 30 mil reais de Lula com o PT, que teria subtraído da verba do FAT. Se a imprensa não descobre isso, ficamos na dúvida se Okamoto teria devolvido o dinheiro. Okamoto, nessa oportunidade, era o presidente do SEBRAE e ganhava 30 mil de salário. Ele então podia bancar o desfalque. Para quem não sabe FAT é um Fundo de Amparo ao Trabalhador. Trabalhador, por exemplo, é um daqueles bancários lesados na compra de apartamento da cooperativa administrada por Vaccari. Como Lula não trabalhava há mais de 30 anos, ficamos sem saber por que o PT lhe deu essa grana.  
            Então, o povo fica com uma dúvida atroz: quanto vale afinal a cota que a dona Marisa tem no edifício do Guarujá? Vale um tríplex? Um apartamento simples? Ou apenas o banheiro de um apartamento?
            A minha dúvida é: por que Lula quer um apartamento se ele a vida inteira morou de graça em imóvel cedido pelo amigo Roberto Teixeira? Para seu lazer ele tem um sitio em Atibaia, também emprestado por algum amigo.

            Quem sabe informar quanto vale a cota da dona Marisa? Ela valoriza ou desvaloriza?

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

ME DÁ MEU DINHEIRO AÍ

Me dá me dá um dinheiro aí, oi me dá um dinheiro aí
ME DÁ MEU DINHEIRO AÍ

            Na Juventude, ao entrar numa repartição pública para receber minha fatura de serviços de empreitada o que sempre ouvia era: caiu nos Restos a Pagar.
            Começava o drama dos fornecedores e empreiteiros do estado. Os grandes — fornecedores e empreiteiras — tinham influência e penetração nos órgãos e conseguiam livrar seus créditos através do Empenho de Verba, outro palavrão para quem trabalhava para o estado brasileiro. Os pequenos fornecedores não raro abandonavam o seu crédito para lá.
             Depois vieram os precatórios que servem, entre outras coisas, para fraudar o tesouro nacional, estadual e municipal. Foi noticiado à farta que o esquerdista Miguel Arraes — sempre eles, governador de Pernambuco, teria fraudado precatórios inventando dívida que o estado não tinha,
            Agora, surgiram as pedaladas fiscais, que nada mais são que os tais Restos a Pagar. Mais sofisticados.  O governo gasta o que não tem e usa a CEF e o BB para financiar suas dívidas, o que é proibido pela lei da responsabilidade fiscal.
             Como nos velhos tempos em que o governo fazia suas obras políticas sem ter dinheiro e deixava para o novo governo pagar. Como o sucessor dizia que não tinha nada a ver com isso deixava o fornecedor penando na bacia das almas.
             As grandes empreiteiras — sempre elas — passaram a se socorrer no superfaturamento e nas propinas, para compensar a inflação e os juros das dividas não pagas pelo governo. Uma verdadeira maracutaia governamental.

             Vem agora o ministro Jaques Wagner, Luiz Adams e José Eduardo Cardoso afirmarem que Dilma não cometeu crime algum que justifique a abertura do processo de impeachment.  No mínimo ela deu um prejuízo financeiro enorme, pois o BB e a CEF cobraram juros do adiantamento que fizeram para que Dilma sustentasse o bolsa família e o Minha Casa Minha Vida na sua campanha eleitoral. Abuso do poder econômico para alterar o resultado das eleições. O que conseguiu, consagrando sua famosa frase “eu faço o diabo para vencer as eleições” e o Lula não deixou por menos: “vocês não sabem do que somos capazes de fazer”. A família de Celso Daniel sabia e hoje o povo também. Para dizer que Dilma não está sozinha nisso, ainda confessam que o Lula fez o mesmo na presidência. Mas que partido governista sem vergonha esse PT, que confessa descaradamente o crime.  Lula fez o mesmo quando descoberto o seu mensalão. Disse que era apenas caixa 2. Apenas caixa 2, com todo seu cinismo, como se caixa 2 não fosse um crime dos mais graves. E ele continua solto confessando seus crimes.