quinta-feira, 15 de setembro de 2016

AS UNIVERSIDADES DE LULA



            Os ideólogos do PT tiveram vários anos para elaborar seu projeto de poder, até chegar à presidência da república, num vacilo de FHC que não conseguiu vender seu projeto de privatizações e a reengenharia da economia nacional. O resultado foi a entrega das eleições presidenciais de bandeja para os adversários.
            Já em 1964 os comunistas pichavam as paredes com seus slogans favoritos: “o petróleo é nosso”, “fora ianques”. Não é por outra que resgataram as antigas palavras de ordem: Fora Temer. Na época não havia esquerdistas, mas comunistas, todos com carteirinha do PCB – Partido comunista brasileiro, liderados por Carlos Prestes.
             Quando estourou a revolução, Prestes preferiu fugir para a URSS, condenando a luta armada. Os inconformados que aqui ficaram resolveram pegar em armas e fundaram o PC do B, que a senadora Graziottin diz ter mais de cem anos de existência.
             Prestes era um homem inteligente e havia passado por dissabores, perseguido que foi pelo ditador Getúlio Vargas (o novo herói dos atuais esquerdistas e comunistas, desonestos intelectuais, que escondem que Getúlio deportou a comunista Olga Benário para ser fuzilada por Hitler).
            Prestes sabia que era uma questão de tempo a volta à normalidade democrática, que permitiria a ele continuar propagando as vantagens de uma ditadura comunista. Mas havia os “idealistas”, jovens comunistas que resolveram pegar em armas junto com facções como ALN, Var Palmares, MR8, entusiasmados com os feitos de Fidel Castro que derrubou o ditador Batista em Cuba. Imaginavam que conseguiriam o mesmo aqui, insuflando as ligas camponesas de Francisco Julião e que levantariam o sertão em armas para implantar a sonhada ditadura do proletariado, marxista, leninista, trotskista. Sonho de Dilma, Marighela, Lamarca, Franklin Martins, Aloísio Nunes, Zé Dirceu, Genoíno, Gabeira, Alfredo Sirkis e outros  inexpressivos. Com isso, conseguiram            prorrogar a vigência do governo militar que deveria durar apenas dois anos. Não quiseram esperar porque a democracia não interessava, já que contavam com a revolta popular em grande escala contra os militares.
Na oportunidade, Brizola, chamado por Davi Nasser de Pangaré dos Pampas, tomou seis milhões de dólares com Fidel Castro, fugiu para o Uruguai, onde foi apascentar suas ovelhas. Não devolveu os dólares a Fidel, de quem recebeu o adjetivo de El Raton.
             Por causa desses irresponsáveis levamos 20 anos sem eleições presidenciais. 
Os militares ficaram sensibilizados com a reivindicação do movimento estudantil por mais vagas nas universidades, apesar de liderados por comunistas, como até hoje dominam a UNE.
              Veio o aumento de vagas, e criação de novas universidades e a fundação de estatais para toda atividade produtiva, a exemplos da Vale e Petrobras. Era a vez dos gigantes da ineficiência como a Eletrobras, os Correios, Portos, Aeroportos, metrôs, transporte urbano, ferrovias, telecomunicações, saneamento,  grandes hidrelétricas, linhas de transmissão, usina nuclear, BNH, Mobral. Geisel foi o maior estatizante do período militar e por isso se tornou o principal ídolo de Lula.
            Com Itamar e FHC começaram a serem revertidas algumas estatais e as privatizações marcaram o governo de FHC.
            Com a chegada do PT ao poder foram criadas pelo menos outras 50 estatais para alojar artistas da causa, intelectuais esquerdistas, militantes, sindicalistas. Foram criadas por Lula 16 universidades em todo o Brasil.
             Com excesso de vagas e sem professores capacitados, essas universidades começaram a despejar profissionais de nível superior em quantidades acima ao requerido pelo mercado de trabalho ou sem condições de competir com os profissionais formados nas tradicionais universidades  qualificadas. Para facilitar o acesso, criaram as cotas sem melhorar o ensino fundamental, e a qualidade do ensino caiu, embora os reitores petistas, desonestos intelectuais, tentassem convencer que os cotistas tinham rendimento superior aos não cotistas.   Com o mercado inundado de doutores, o comércio, a indústria e a construção civil passaram a exigir melhores qualificações dos operários, que teriam que ter terceiro grau ou no mínimo segundo grau. Assim as telefonistas tinham que ser formadas em comunicação, a datilógrafa formada em administração de empresas. o copista tinha que ser bibliotecário, a secretaria teria que ter o diploma de bacharel em direito, e o auxiliar de serviços gerais e o auxiliar de escritório diploma de economista. Pedreiros e carpinteiros teriam que ter curso técnico do Pronatec.
            Sem instalações adequadas, sem laboratórios, sem centro de pesquisas, sem professores qualificados o Brasil virou um país de população universitária desempregada nas suas áreas especificas. Enfim, os profissionais foram ser motoristas de taxi, gerenciar lanchonetes, trabalhar no telemarketing. Nenhuma mentira prospera e a verdade nua e crua sempre aparece. Os cobiçados prêmios Nobel almejados pelo PT jamais acontecerão.     Os alunos de excelência, por meritocracia própria, fogem para o exterior, ficando por aqui o rebotalho do nosso ineficiente e indecente ensino público de um partido golpista e corrupto.







quarta-feira, 20 de julho de 2016

E DEUS CRIOU A MULHER

ET DIEU... CRÉA LA FEMME

CQD (Como Queria Demonstrar)

Nos anos 50  fomos apresentados à  atriz  francesa Brigitte Bardot que fez um furor enorme na juventude da nossa época. Os  nossos pais fechavam os olhos no  cinema para as cenas mais sensuais  do filme E Deus criou a  mulher. Nossos olhos ficavam arregalados, nem piscar conseguíamos.
Todas as descobertas astronômicas, planetas, sistema solar, constelações eram desconhecidas pelo homem  na época em que Deus criou a terra e o ser humano.
Vejamos o que diz o   livro do Gênesis sobre esse tema que tanto aflige a humanidade, mas que cristãos teimam em  tirar de letra.

Gênesis capítulo 1 versículo 1 --  No princípio criou Deus o céu e a terra.
Gênesis capítulo 1 versículo 16 --E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.
Gênesis capítulo 2 versículo 4  -- Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o Senhor Deus fez a terra e os céus

Gênesis capitulo 2 versículo 18 -- E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele.

A discussão que trago em pauta é: a descrição da criação da terra é um fato isolado e não abrange o Universo, como o conhecemos hoje.
Se Deus criou o Universo por que não informou aos escribas hebreus?  Esses escribas  descreveram a criação da terra sem mencionar nada além do que eles conseguiam observar do nosso planeta  olhando para o espaço: o sol, a lua e as estrelas. O luminar maior era o sol, mas eles não sabiam que era uma estrela;  e o luminar menor era a lua, mas não sabiam que era um satélite. A criação é uma teoria humana,  sob o ponto de vista do observador que estava na terra. Imaginosa, engenhosa, reconheço. Todo o processo de criação  lembra o big bang, num ensaio que apresentei como tese em  OS Gênios do Gênesis. O relato do Gênesis abrange apenas o universo observável pelo olho humano a partir da terra e não um olhar do  espaço sideral que é o que a Criação sugere. Concluo que não houve inspiração, orientação, revelação de Deus ao homem, apenas uma teoria inteligente  criada pela mente humana.
Para confirmar a natureza humana na teoria da criação, foi que transcrevi  o versiíulo 18 do capítulo 2 que diz:  far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele.
“O termo “ezèr kenegdo” — cujas versões no português são: “ajudadora idônea”; “ajudadora que lhe seja idônea”; “alguém que o auxilie e lhe corresponda”; “ajuda que lhe seja adequada” – é com frequência mal interpretado, transmitindo a ideia de que a mulher criada é uma subordinada ou prestadora de serviços com grau inferior ao do primeiro ser humano criado.”(citação de uma fonte religiosa)

Talvez esse versículo bíblico seja a origem do machismo observado em várias civilizações , notadamente entre muçulmanos.

Badar Khan protesta com veemência contra essa conclusão: “Influenciada pela campanha anti-islâmica orquestrada pelos agentes do imperialismo atuante inclusive no Brasil, resultou em uma impressão da mulher muçulmana que era carregada de submissão irracional, escravidão e enclausuramento forçado.

Impressão esta que tem boa parte de suas ocas fundações ou nas fantasias hollywoodianas carregadas de erotismo, luxuria e mercantilização da mulher como por exemplo a visão dos haréns recheados de beldades irracionais e subumanas fornecida pela grande farsa da leitura oriental chamada de As Mil e Uma Noites.”

quarta-feira, 13 de abril de 2016

SEGURANÇA


Primeira experiência de Unidade de Polícia Pacificadora

            Sem querer fazer o papel de desmancha prazeres, mas fazendo, lancei muitas dúvidas quanto à eficácia das Unidades de Policia Pacificadora instaladas nas favelas do Rio de Janeiro. Trata-se de uma inovação, que tende a médio e longo prazo sofrer descontinuidade administrativa, porque vem não como politica pública, mas um programa de governo com a chancela Cabral-Pezão.  Ninguém quer colocar azeitona na empada dos outros. Muda o governo, mudam as políticas. Todavia, o mais grave é o aliciamento dos policiais pelos narcotraficantes.  Não há uma ocorrência policial envolvendo bandos de marginais que não tenha policiais envolvidos. Enquanto não se melhorar a qualidade do policial e o salário dos mesmos nada dará certo na área de segurança.
            Somente com muita demagogia e ingenuidade as autoridades do Rio de Janeiro poderiam acreditar que as Unidades de Policia Pacificadora dariam certo nos morros onde os moradores só recebem carinho nos desfiles de carnaval, nas eleições e nas exibições dos rebolados sensuais das mulatas.
              Enquanto não for solucionado o problema da educação, da saúde, do transporte os conflitos entre povo e polícia vão se repetir sistematicamente.  De um lado, os moradores dos morros são agredidos, roubados, violentados, ora pelos traficantes, ora pelas milícias e depois pelos policiais que deveriam protegê-los. Por outro lado, policiais recém contratados já começam desmotivados, pois são transferidos das suas localidades e se apresentam amedrontados nas vielas desconhecidas e despojados de armamento de enfrentamento.
            Como disse, o maior problema do Brasil ainda é a descontinuidade administrativa. Em outros países, como o Japão, os planejamentos são de longo prazo. Nos Estados Unidos troca-se o governo republicano pelo democrata e substituem-se os secretários e mais meia dúzia do segundo escalão e pronto, está montada a equipe do novo governo. No Brasil, tudo que é feito pelo governo anterior não serve. Estamos sempre começando do zero toda vez que muda o governo. E é assim que o dinheiro público vai para o ralo. Só como exemplo, o rompimento do governo com o PMDB, levou a presidente Dilma demitir 700 indicados pelo partido que estão em cargos nos segundo e terceiro escalão. Imagine se somarmos os indicados de outros partidos e do próprio PT. Leve isso para as esferas estaduais e municipais e o caos está instalado.
              Quando o ex-presidente Fernando Henrique findava seu governo, afirmou que sua tarefa fora conter a inflação e que a segurança seria prioridade do governo Lula. Infelizmente não foi o que ocorreu. Enquanto o equilíbrio das contas continua preocupando o governo, a insegurança grassa de ponta a ponta no país. Fora intervenções pontuais de autoridades, as ações tomadas para reverter a situação da criminalidade no país são inócuas. Tão logo cessada uma comoção pública, por um infausto acontecimento, as autoridades se voltam para a rotina e deixam que o tempo resolva tudo.
Com relação à segurança propriamente dita, acredito que antes de investir na mesma é preciso depurar os quadros policiais. Colocar “bandidos fardados” para combater bandidos é inútil. São todos da mesma cepa, espelho da mesma sociedade corrupta de onde foram tirados.
As cidades estão dominadas por marginais e o cidadão vive acuado. Bandido não pode ter direito a dez, doze advogados, tem direito a um defensor público e basta.
Qualquer sociólogo pé de chinelo sabe que bandido que continua bandido na prisão jamais deixará de ser bandido. É duro dizer, mas muito bandido não tem família, tem cúmplices.
O Estado do Rio de Janeiro é um infeliz nas mãos de políticos que pensam que entendem de segurança pública.
Até que no Rio de Janeiro, antes da “democratização”, não havia bandidos, sequestradores, narcotraficantes, nem cocaína.
Quando a polícia encontrava cem gramas de maconha, era notícia na televisão.
 “Se UPP não der certo, vamos todos para o buraco”, disse o coronel Frederico Caldas, relações-públicas da Polícia Militar do Rio de Janeiro, em entrevista ao jornal O Globo, criticando o pessimismo de algumas pessoas em relação ao processo de pacificação de comunidades no Rio de Janeiro.
 O Grande Rio tem cerca de mil favelas. Até agora, passados seis anos ou mais, foram instaladas 38 UPPs e várias delas já precisam ser reformadas e dotadas de segurança para os policiais que ali ficam expostos às miras das melhores armas em mãos dos traficantes. Esses investimentos feitos até agora obrigaram traficantes a mudarem temporariamente de lugar e enfraqueceram a segurança de outras cidades, em especial Niterói, com um contingente policial inferior ao que está no Complexo da Maré.
Quantos policiais e moradores de favelas terão que morrer ainda para o governo do Rio de Janeiro, com o apoio do governo federal, parar com a demagogia de vender produtos sem prazo de validade?
As polícias civil e militar devem atuar na proteção à vida e ao patrimônio da população e não enfrentar guerrilheiros do tráfico. Isso é tarefa para as Forças Armadas, como na Colômbia, onde os guerrilheiros e traficantes das FARC, amigos de Lula, são combatidos pelo Exército. Ideologicamente, o governo brasileiro não reconhece nos guerrilheiros e narcotraficantes um apêndice dos subversivos de outrora como Lamarca, Marighela e Genoíno. Os traficantes que aterrorizam o Rio de Janeiro e São Paulo têm que ser combatidos em ações de guerra pelo Exército, Marinha e Aeronáutica treinados para matar e não morrer como os infelizes PM lançados à própria sorte, com o único intuito para inglês ver. Enquanto Dilma, Lula, Gilberto Carvalho e Maria do Rosário continuarem ideologizando a segurança pública, vamos lamentar as viúvas e órfãos dos policiais.
Políticos, autoridades e parte da imprensa acreditam que as UPPs são a solução para a segurança das comunidades da cidade. A experiência no Rio, com a instalação de UPPs nos morros mostrou os traficantes se deslocando para outras comunidades vizinhas.  Antes mesmo do fim do processo de ocupação final das favelas, eles foram retornando aos seus morros de origem.
O governador Pezão, diante do iminente desastre das UPPs, resolveu agir fora das normas, como afirmou para Miriam Leitão em entrevista na Globo News. Alfinetando a prefeitura e órgãos ambientais, se disse impedido de construir as UPPs em alvenaria e concreto armado porque estariam situadas acima da cota permitida pela legislação e a licença ambiental requer uma burocracia que faz burro dormir, enquanto os traficantes constroem onde, como e quando querem sem dar satisfação alguma ao estado de direito.     Ele sabe que vai ser processado pelas ilegalidades cometidas, acrescentando mais um punhado de atos ao seu acervo perante os tribunais de justiça.
Como eu disse em 2006, as UPP não teriam futuro, no máximo até as Olimpíadas. A 150 dias do evento, a secretaria de segurança limitou a 30 litros de combustível para cada carro da Polícia Miliar e 20 litros para a Polícia Civil. Parece piada, não é, o carro patrulha perseguindo bandido e fica sem gasolina.
            O combate ao trafico nos morros parece que já foi abandonada há bastante tempo. Com isso, sem confronto o trafico age normalmente e os assaltos e ataques na cidade se fazem sem qualquer prevenção policial. E as balas perdidas continuam ceifando vidas.

sexta-feira, 4 de março de 2016

INTIMIDAÇÃO


Lula irritado com seus blogueiros regiamente pagos
 que não conseguem defender a Alma Honesta



            Lula criou o site A Bem da Verdade, onde estampará todas as ações, cíveis e criminais, movidas por ele contra jornalistas ou personalidades que teriam ofendido o petista.
            Amparado por uma bateria de advogados criminalistas, trabalhistas, tributários, especialistas em comercio exterior e interior, em propinas, pixulecos, mensalão, petrolão, medidas provisórias vendidas, direito civil, territorial e imobiliário, heranças, doações, empréstimos e meações para se defender das mensagens de jornalistas e personalidades que divulgarem investigações, apurações, acusações contra a alma viva mais honesta desse país, ele passará ao ataque.
             É uma reação desproporcional porque, como sabemos, todos trabalham de graça para Lula com prazer enquanto os jornalistas vivem exclusivamente de seus salários.
            Lula é como aquele beque grosso da roça que entra com os dois pés no peito do centro avante adversário. Como o juiz apita para o seu time ele vai ganhar todas as bolas divididas.
            Proponho que, a primeira medida de Lula seja relacionar os assuntos que ele não quer ver tratados pela imprensa, nem os nomes de pessoas envolvidas com ele, por exemplo:
            Fica desautorizada por Lula a menção aos seguintes escândalos:
            — Rosagate
            —Mensalão
            —Petrolão
            —Operação zelotes
            —Medidas provisórias vendidas
            —Assassinato de Celso Daniel
            —Chantagem do empresário Ronan Pinto
            —Propina da Petrobras usada por Bumlai para pagar chantagista em Santo André
            —Gamecorp
            —Tríplex
            —Sitio de Atibaia
            —Bancoop
            —Aloprados
            —Nomeação dos diretores corruptos da Petrobras
            —Gravação das palestras internacionais
            —Viagens em avião da Odebrecht
            —Fortuna dos filhos
            —Pedalinhos que não couberam na sala do apartamento de São Paulo

            Nomes proibidos de serem vinculados a sua imagem:
            —Rosemary
            —Palocci
            —Zé Dirceu
            —Leo Pinheiro
            —Collor
            —Ricardo Pessoa
            —Marcelo Odebrecht
            —Bumlai
            —O amigo Paulinho
            —Roberto Jefferson

            A lista será atualizada à medida que a imprensa trouxer a público novos fatos e nomes indigestos à Alma Honesta.
                  Com a ação da Polícia Federal deflagrada na 24ª etapa da Operação Lava Jato, com a devassa em seu apartamento e no Instituto Lula e  prisão coercitiva de Lula e seus familiares é melhor Lula arquivar de vez seu site.

quinta-feira, 3 de março de 2016

MINHAS BRAVATAS PREDILETAS

Na verdade, na verdade vos digo: ai daquele que duvidar
 que sou a alma viva mais honesta desse país.



            O Brasil virou terra de bravateiros a partir da chegada de Lula à presidência da república, quando passou a fazer ameaças de toda espécie, nem a Deus ele respeitou com tantas mentiras que pregou, justificando o abandono a que foi relegado pelo frei Beto e Leonardo Boff, seus confessores, que não o perdoaram por tantas ofensas proferidas contra a verdade.
            Uma de suas bravatas: “quando acordo invocado (de ressaca) telefono para o Bush”.  Claro, ninguém entendeu nada, por que Bush ia atender a um bêbado ao telefone?  Mas seus bajuladores adoraram e ficaram impressionados com seu líder.
            Quando Evo Morales desapropriou instalações da Petrobras, pensávamos que ele ia invadir a Bolívia e dar uns cascudos no Morales. Não, botou o rabo entre as pernas e perdemos um grande ativo da Petrobras.
            Quando revelado o mensalão, cunhou a célebre frase: “eu não sabia de nada. fui traído”. Depois foi prestar solidariedade a Zé Dirceu, o seu capitão do time (quadrilha).
            Quando surgiram denúncias contra Roberto Jefferson, declarou que dava um cheque em branco ao amigo. Quando o ex-deputado disse que Lula era o chefe da quadrilha, cancelou o cheque de 10 milhões de reais.
            Zé Dirceu, o boquirroto, que fazia acusações ao governo “corrupto” de FHC declarou: “O PT não rouba nem deixa roubar.” Foi parar no presídio da Papuda.
            Palocci, denunciado pelo caseiro Francenildo que o acusou de se reunir numa mansão em Brasília para tramar golpes com lobistas, trouxe a público o extrato da conta corrente do caseiro na CEF, para provar que ele recebera dinheiro do PSDB para incriminá-lo. Um ministro da Fazenda que não sabia que estava cometendo crime? Não, estava apenas acima da lei. Saiu desmoralizado e demitido do governo.
            Outro bravateiro foi o Carlos Lupi, de vergonhosa passagem pela pasta do Trabalho. Demitido quase chorou: “Dilma eu te amo”.
            Outro bravateiro foi Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo, que “conseguiu” a instalação de uma montadora na cidade e perdeu a liturgia do cargo ao exaltar o seu feito: “sou foda”.
            Fernando Collor é bravateiro só entre dentes: chamou o PGR, que o acusa de larápio, de fdp.
            O caso mais recente de bravata foi o senador Delcídio do Amaral gravado tramando uma fuga para o delator premiado Cerveró e envolvendo ministros do STF em suas elucubrações. Passou três meses na cadeia e na volta, próximo a assumir a cadeira no senado, já avisou: “se me cassarem e me entregarem ao Sergio Moro vou levar a metade do senado e mais um comigo.”
            Rui Falcão, presidente do PT, é um bravateiro de menor calibre que não vale a pena perder tempo com ele.
            André Vargas, deputado petista cassado desafiou Joaquim Barbosa com os punhos cerrados e foi parar no xilindró.
            A bravata mór ficou com o patriarca Emílio Odebrecht, que avisou: se prenderem meu filho Marcelo eu e Lula vamos juntos para cadeia. Continua solto com Lula, mas como viu que o buraco é mais embaixo está pensando em delação premiada.

            Não podia faltar as bravatas de Dilma: “meu governo manda investigar e não tem engavetador.” Pressionada por Lula, que acusa o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, de não defendê-lo, tomou logo uma providência: trouxe seu engavetador da Bahia para tentar salvar Lula da prisão.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

JOÃO SANTANA É PT O PT É JOÃO SANTANA


 
Lula no seu melhor papel de lobista

            O marqueteiro do PT João Santana e sua esposa deram versões fantásticas sobre o aparecimento de dinheiro em suas contas no exterior, não declaradas á receita federal. Trata-se de depósitos feitos pelo lobista Zwi e pela Odebrecht.
            Diz João Santana que desconhece a movimentação financeira dos seus negócios já que a atividade dele é de criação, o que não condiz muito com o apelido que recebeu desde a infância: Patinhas.
            Mas vamos lá, que assim seja. Fiquemos com os depoimentos da sua esposa Monica Moura.
             Desculpem as Monicas, mas esse nome está ficando maldito: Monica Lewinski — do caso Bill Clinton, Monica Veloso— do caso Renan Calheiros e agora a Monica Moura — do caso João Santana.
            Diz Monica que recebeu as doações em sua conta corrente numa off Shore não declarada à receita federal, mas que não sabe por que o lobista e a Odebrecht depositaram dinheiro (7,5 milhões de dólares, tratados como se fossem os vinte centavos de aumento da passagem que causou a manifestação gigantesca contra o governo). Ela acredita ser por campanhas eleitorais feitas em países no exterior. Fantástico, não? Nem tanto.
            Fantástico foi o João Santana declarar que trabalha de graça para o PT, por puro prazer. Nem Deus trabalha de graça: ele precisa do dizimo dos fieis.
            O problema do Patinhas é que o PT, através seu presidente Rui Falcão e o Moch Vaccari, já declarou diversas vezes ter pago a Santana, só na campanha da reeleição de Dilma, 70 milhões de reais, contabilizados e aprovados no TSE. Talvez ele queira se referir aos serviços de assessoria política que tem dado a Dilma em suas aparições na TV, em inaugurações ou declarações espalhafatosas. Dilma e o ministro da saúde fantasiados com uma camisa da moskita da Zica só pode ter saído da cabeça do João.
            Esses caras amealham fortunas e tratam-nas com desdém como se fosse uma esmola de mendigo. Dirceu ganhou, quando na cadeia, 48 milhões de reais e se diz pobre e mal remunerado.
             Lula tem um público fiel, o que ganha emprego público bem remunerado e o que  vive de doações do governo, como o “exército” de Stedile. Lula pensa que o restante do povo brasileiro instruído acredita nas suas mentiras deslavas. Então pode dizer que não é dono do tríplex, que o sítio de Atibaia foi reformado de graça porque as empreiteiras assim quiseram, que os caminhões que levou do Planalto para o sítio são de sua legítima propriedade.
            Em uma postagem recente que fiz no meu blog, intitulada O BRASIL VIVE CLIMA DE ROUBALHEIRA GENERALIZADA, levantei a possibilidade — pura percepção de ações de criminosos contumazes —, de uma ação internacional da Odebrecht, semelhante, a ação da Petrobras com as nações amigas de Lula.
            Das historias fantásticas contadas por Monica Moura essa é bem plausível: se o dinheiro depositado lá fora por Zwi e MO não são propinas no Brasil são propinas das obras vendidas a países lá for por MO e Lula, conforme relatei no artigo acima referido.
            Para ser claro: as obras feitas por empreiteiras brasileiras no exterior, agenciadas por Lula (“palestras de 400 mil reais”) com recursos do BNDES tratam-se de exportação brasileira do esquema de corrupção montado no governo do PT. Os próximos passos da Lava Jato vão confirmar se meu raciocínio está certo.


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

O BRASIL VIVE CLIMA DE ROUBALHEIRA GENERALIZADA


 
Perdeu brasileiro, mãos ao alto
       A nação brasileira ainda não percebeu a extensão da quadrilha que se instalou no Executivo, no Legislativo e também em parte do Judiciário.  A sucessão de escândalos, revelados quase diariamente dá uma falsa ideia que se trata de novos fatos, novos ladrões.
       Quando o país ficou sabendo da existência do mensalão, o cínico presidente da república disse que não sabia de nada, embora a organização criminosa estivesse ao lado da sua sala de trabalho. E dela participavam seus principais amigos, correligionários e aliados como Roberto Jefferson, José Dirceu, Genoíno, João Paulo Cunha, Delúbio Soares, Silvinho Pereira, Valdemar Costa Neto, José Janene, bispo Rodrigues.  Muito se especulou sobre quem era o líder da quadrilha, para alguns era o Lula, para outros era o José Dirceu, o intelectual do grupo, já que Lula não tinha capacidade para entender de transações comerciais e financeiras, pois o seu forte sempre foi o gogó e não o cérebro.    Quem articulou todo o plano de roubalheira no banco do Brasil e em estatais com a participação do banco Rural foi o Marcos Valério, vindo de um sucesso com um plano protótipo no governo de Minas Gerais para reeleger o governador Eduardo Azeredo. Uma bagatela de três milhões desviados de contratos fajutos para alimentar a campanha, insuficientes para levá-lo à vitória.

       O STF, onde foi parar a ação, devido à existência de políticos com foro privilegiado, foi pego de surpresa, já que não tinha o mínimo conhecimento sobre fraudes financeiras dessa envergadura. Para não complicar ainda mais suas ações, ministros despreparados para esse julgamento e preocupados em não atingir o presidente Lula, limitaram a atuação de investigação e denúncia a uma operação do Visanet do Banco do Brasil.
        Com isso, deixaram de fora muitos políticos e não políticos na ação do mensalão. Míseros 150 milhões desviados dos cofres públicos. As denúncias sobre desvio de dinheiro dos Correios, de Furnas, do Serviço de Patrimônio da União, da Valec, Ministério dos Transportes, da Previdência, do Trabalho e da Petrobras que vieram a público, o STF fez questão de desconhecer, assim como a delação premiada proposta por Marcos Valério que entregaria Lula como um dos beneficiários do dinheiro público desviado.
       Lula e Dilma se prepararam para o pior e colocaram ministros para formar uma maioria de ocasião no STF, segundo Joaquim Barbosa.  Alguns traíram Lula e condenaram seus assessores e a cúpula do PT que ele liderava informalmente. Nada se fazia no PT sem aprovação de Lula, garantiu a senadora Heloisa Helena, egressa do partido, depois de descoberta as falcatruas dos companheiros.
       O que o STF não sabia ou não se interessou foi que uma sombra gigantesca descia sobre Brasília atingindo em cheio a República. Seria o escândalo do petrolão, em plena atividade, envolvendo toda a diretoria da Petrobras, cuidadosamente escolhida e nomeada por Lula. Casos esporádicos de propina já ocorriam há um bom tempo como o do gerente  Pedro Barusco. Mas a organização criminosa não foi bolada por Lula ou Dirceu ou Dilma como alguns pensam. Faltava competência, inteligência, conhecimento de operação financeira, de lavagem de dinheiro e ocultação de receitas ilegais. Gente como Ricardo Pessoa, os Camargos Correias, ou os executivos da Andrade Gutierrez eram apenas peças de um tabuleiro de xadrez.  O PT deu a ideia a partir de Minas Gerais.  Mexendo as peças do tabuleiro de xadrez estava o exímio jogador “Bobby Fischer”, identificado pela sigla MO. Este era o homem que planejava e comandava todo o esquema de roubo de âmbito nacional e internacional. Assim como Marcos Valério calou-se, MO não abre a boca nem para cuspir nos seus acusadores. MO montou uma máquina de arrecadar dinheiro, em paralelo à Receita Federal, para atuar em todos os ministérios e órgãos estatais. A compra de Pasadena não foi ideia de Lula ou Dilma ou Gabrielli. Todos eram paus mandados de MO. Ele convenceu o PT que o partido precisava de dinheiro lá fora, em dólares, para pagar compromissos do esquema. Foi assim com o dinheiro pago a Duda Mendonça, a João Santana e muitos outros.
       MO organizou uma ação internacional para amealhar dinheiro de obras executadas em países estrangeiros, africanos, cubano, venezuelano. Para facilitar a negociação de propinas com empresas e governos estrangeiros foi perdoada as dívidas das ditaduras africanas. A tarefa que MO deu a Lula, foi abrir as portas junto a esses governos em retribuição ao seu gesto “cristão” de perdoar dívidas milionárias. Nas asas dos aviões de MO, Lula recebia por cada ação cerca de 400 mil reais. O êxito significava o acerto de obras com os países amigos e a influência junto ao BNDES para liberar os financiamentos de pai para filho.
        MO está preso, é o pai de todos. Ele não contava que pudesse existir um Sergio Moro e que um ministro indicado por Dilma não iria lhe facilitar a vida.
       Quanto à Lula, conseguiu tudo que queria, escritórios, apartamentos, sítios, renda milionária. Mas foi se envolver diretamente com mixarias, como a venda de medidas provisórias. Seu voo solo pegou mal.

       E Dilma, que usava o publicitário Santana para passar à população a ideia que era uma grande economista, faxineira ética, acabou deixando passar por baixo das pernas frangos homéricos.