quinta-feira, 3 de março de 2016

MINHAS BRAVATAS PREDILETAS

Na verdade, na verdade vos digo: ai daquele que duvidar
 que sou a alma viva mais honesta desse país.



            O Brasil virou terra de bravateiros a partir da chegada de Lula à presidência da república, quando passou a fazer ameaças de toda espécie, nem a Deus ele respeitou com tantas mentiras que pregou, justificando o abandono a que foi relegado pelo frei Beto e Leonardo Boff, seus confessores, que não o perdoaram por tantas ofensas proferidas contra a verdade.
            Uma de suas bravatas: “quando acordo invocado (de ressaca) telefono para o Bush”.  Claro, ninguém entendeu nada, por que Bush ia atender a um bêbado ao telefone?  Mas seus bajuladores adoraram e ficaram impressionados com seu líder.
            Quando Evo Morales desapropriou instalações da Petrobras, pensávamos que ele ia invadir a Bolívia e dar uns cascudos no Morales. Não, botou o rabo entre as pernas e perdemos um grande ativo da Petrobras.
            Quando revelado o mensalão, cunhou a célebre frase: “eu não sabia de nada. fui traído”. Depois foi prestar solidariedade a Zé Dirceu, o seu capitão do time (quadrilha).
            Quando surgiram denúncias contra Roberto Jefferson, declarou que dava um cheque em branco ao amigo. Quando o ex-deputado disse que Lula era o chefe da quadrilha, cancelou o cheque de 10 milhões de reais.
            Zé Dirceu, o boquirroto, que fazia acusações ao governo “corrupto” de FHC declarou: “O PT não rouba nem deixa roubar.” Foi parar no presídio da Papuda.
            Palocci, denunciado pelo caseiro Francenildo que o acusou de se reunir numa mansão em Brasília para tramar golpes com lobistas, trouxe a público o extrato da conta corrente do caseiro na CEF, para provar que ele recebera dinheiro do PSDB para incriminá-lo. Um ministro da Fazenda que não sabia que estava cometendo crime? Não, estava apenas acima da lei. Saiu desmoralizado e demitido do governo.
            Outro bravateiro foi o Carlos Lupi, de vergonhosa passagem pela pasta do Trabalho. Demitido quase chorou: “Dilma eu te amo”.
            Outro bravateiro foi Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo, que “conseguiu” a instalação de uma montadora na cidade e perdeu a liturgia do cargo ao exaltar o seu feito: “sou foda”.
            Fernando Collor é bravateiro só entre dentes: chamou o PGR, que o acusa de larápio, de fdp.
            O caso mais recente de bravata foi o senador Delcídio do Amaral gravado tramando uma fuga para o delator premiado Cerveró e envolvendo ministros do STF em suas elucubrações. Passou três meses na cadeia e na volta, próximo a assumir a cadeira no senado, já avisou: “se me cassarem e me entregarem ao Sergio Moro vou levar a metade do senado e mais um comigo.”
            Rui Falcão, presidente do PT, é um bravateiro de menor calibre que não vale a pena perder tempo com ele.
            André Vargas, deputado petista cassado desafiou Joaquim Barbosa com os punhos cerrados e foi parar no xilindró.
            A bravata mór ficou com o patriarca Emílio Odebrecht, que avisou: se prenderem meu filho Marcelo eu e Lula vamos juntos para cadeia. Continua solto com Lula, mas como viu que o buraco é mais embaixo está pensando em delação premiada.

            Não podia faltar as bravatas de Dilma: “meu governo manda investigar e não tem engavetador.” Pressionada por Lula, que acusa o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, de não defendê-lo, tomou logo uma providência: trouxe seu engavetador da Bahia para tentar salvar Lula da prisão.

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