quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

O BRASIL VIVE CLIMA DE ROUBALHEIRA GENERALIZADA


 
Perdeu brasileiro, mãos ao alto
       A nação brasileira ainda não percebeu a extensão da quadrilha que se instalou no Executivo, no Legislativo e também em parte do Judiciário.  A sucessão de escândalos, revelados quase diariamente dá uma falsa ideia que se trata de novos fatos, novos ladrões.
       Quando o país ficou sabendo da existência do mensalão, o cínico presidente da república disse que não sabia de nada, embora a organização criminosa estivesse ao lado da sua sala de trabalho. E dela participavam seus principais amigos, correligionários e aliados como Roberto Jefferson, José Dirceu, Genoíno, João Paulo Cunha, Delúbio Soares, Silvinho Pereira, Valdemar Costa Neto, José Janene, bispo Rodrigues.  Muito se especulou sobre quem era o líder da quadrilha, para alguns era o Lula, para outros era o José Dirceu, o intelectual do grupo, já que Lula não tinha capacidade para entender de transações comerciais e financeiras, pois o seu forte sempre foi o gogó e não o cérebro.    Quem articulou todo o plano de roubalheira no banco do Brasil e em estatais com a participação do banco Rural foi o Marcos Valério, vindo de um sucesso com um plano protótipo no governo de Minas Gerais para reeleger o governador Eduardo Azeredo. Uma bagatela de três milhões desviados de contratos fajutos para alimentar a campanha, insuficientes para levá-lo à vitória.

       O STF, onde foi parar a ação, devido à existência de políticos com foro privilegiado, foi pego de surpresa, já que não tinha o mínimo conhecimento sobre fraudes financeiras dessa envergadura. Para não complicar ainda mais suas ações, ministros despreparados para esse julgamento e preocupados em não atingir o presidente Lula, limitaram a atuação de investigação e denúncia a uma operação do Visanet do Banco do Brasil.
        Com isso, deixaram de fora muitos políticos e não políticos na ação do mensalão. Míseros 150 milhões desviados dos cofres públicos. As denúncias sobre desvio de dinheiro dos Correios, de Furnas, do Serviço de Patrimônio da União, da Valec, Ministério dos Transportes, da Previdência, do Trabalho e da Petrobras que vieram a público, o STF fez questão de desconhecer, assim como a delação premiada proposta por Marcos Valério que entregaria Lula como um dos beneficiários do dinheiro público desviado.
       Lula e Dilma se prepararam para o pior e colocaram ministros para formar uma maioria de ocasião no STF, segundo Joaquim Barbosa.  Alguns traíram Lula e condenaram seus assessores e a cúpula do PT que ele liderava informalmente. Nada se fazia no PT sem aprovação de Lula, garantiu a senadora Heloisa Helena, egressa do partido, depois de descoberta as falcatruas dos companheiros.
       O que o STF não sabia ou não se interessou foi que uma sombra gigantesca descia sobre Brasília atingindo em cheio a República. Seria o escândalo do petrolão, em plena atividade, envolvendo toda a diretoria da Petrobras, cuidadosamente escolhida e nomeada por Lula. Casos esporádicos de propina já ocorriam há um bom tempo como o do gerente  Pedro Barusco. Mas a organização criminosa não foi bolada por Lula ou Dirceu ou Dilma como alguns pensam. Faltava competência, inteligência, conhecimento de operação financeira, de lavagem de dinheiro e ocultação de receitas ilegais. Gente como Ricardo Pessoa, os Camargos Correias, ou os executivos da Andrade Gutierrez eram apenas peças de um tabuleiro de xadrez.  O PT deu a ideia a partir de Minas Gerais.  Mexendo as peças do tabuleiro de xadrez estava o exímio jogador “Bobby Fischer”, identificado pela sigla MO. Este era o homem que planejava e comandava todo o esquema de roubo de âmbito nacional e internacional. Assim como Marcos Valério calou-se, MO não abre a boca nem para cuspir nos seus acusadores. MO montou uma máquina de arrecadar dinheiro, em paralelo à Receita Federal, para atuar em todos os ministérios e órgãos estatais. A compra de Pasadena não foi ideia de Lula ou Dilma ou Gabrielli. Todos eram paus mandados de MO. Ele convenceu o PT que o partido precisava de dinheiro lá fora, em dólares, para pagar compromissos do esquema. Foi assim com o dinheiro pago a Duda Mendonça, a João Santana e muitos outros.
       MO organizou uma ação internacional para amealhar dinheiro de obras executadas em países estrangeiros, africanos, cubano, venezuelano. Para facilitar a negociação de propinas com empresas e governos estrangeiros foi perdoada as dívidas das ditaduras africanas. A tarefa que MO deu a Lula, foi abrir as portas junto a esses governos em retribuição ao seu gesto “cristão” de perdoar dívidas milionárias. Nas asas dos aviões de MO, Lula recebia por cada ação cerca de 400 mil reais. O êxito significava o acerto de obras com os países amigos e a influência junto ao BNDES para liberar os financiamentos de pai para filho.
        MO está preso, é o pai de todos. Ele não contava que pudesse existir um Sergio Moro e que um ministro indicado por Dilma não iria lhe facilitar a vida.
       Quanto à Lula, conseguiu tudo que queria, escritórios, apartamentos, sítios, renda milionária. Mas foi se envolver diretamente com mixarias, como a venda de medidas provisórias. Seu voo solo pegou mal.

       E Dilma, que usava o publicitário Santana para passar à população a ideia que era uma grande economista, faxineira ética, acabou deixando passar por baixo das pernas frangos homéricos. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário