DESARMAMENTO, SALVE-SE
QUEM PUDER!
Lula:- mas pra que você quer arma Renan?
Renan:- ora Bollas, quero dizer, ora Lulla, é para me
defender do povo que não quer pagar minha viagem em avião da FAB, nem meu
implante capilar, nem concorda que uma empreiteira pague a mesada da minha
amante.
Lulla:- puta merda, Renan, você está mais enrolado do
que eu com o meu mensalão.
Essa
crônica escrevi em 2003 quando foi submetido à plebiscito o Estatuto do
Desarmamento. A bancada da arma traz de volta o problema, já que depois de aprovado
o Estatuto os crimes, ao invés de diminuírem, aumentaram em proporção geométrica.
Naquele ano, assistimos na
TV a um debate sobre o Estatuto do Desarmamento.
"Como todos
sabem, a pergunta do plebiscito era simples, mas cheia de vícios e malandragens. Como o
governo joga sujo, e como tem sujeira nesse governo, a pergunta torna-se capciosa:
“o comércio de armas de fogo e munição
deve ser proibido no Brasil?"
Ora, 1,4% da
população brasileira têm armas de fogo legalizadas. Logicamente, a maioria da população deveria
responder Sim (contra o comércio).
Mas como o povo estava ressabiado com a corrupção do governo Lula, era esperado
um resultado apertado do referendo, mas o governo foi derrotado fragorosamente.
Voltando ao
debate, de um lado o deputado Fleury, aquele que se desfez de uma centena de
bandidos de alta periculosidade no Carandiru, e que as esquerdas gastam filmes
e laudas e laudas de papel para exaltá-los, e que é contra o desarmamento,
afirmou que a resposta Sim ao
referendo significa a proibição de venda e comércio de armas de fogo e munição
no país (como eu também entendo). Já o presidente do Senado, Renan Calheiros,
aquele amigão do Collor e hoje amigão do Lula, que é a favor do desarmamento,
discorda: ele afirma que vencendo o Sim,
o governo vai regulamentar quem pode e quem não pode comprar armas de fogo.
Entenderam? Eles pensam que somos idiotas, só porque votamos no Lula. Ao debate
só faltou a presença do presidente da Câmara, o deputado saci — Aldo Rebelo,
para reafirmar o que o mestre mandar.
Como diria o
José Dirceu, o mentor do mensalão: cada dia fico mais convencido de que temos
que nos armar contra esses caras.
O argumento
mais imbecil do Senador Calheiros para convencer o povo a votar a favor do
desarmamento merece entrar para o festival de besteira que assola o país, do
saudoso Stanislaw Ponte Preta. Disse o senador, que tem uma filha sustentada
por uma empreiteira: “as leis foram feitas para os cidadãos de bem respeitarem,
já que os criminosos não respeitam nada”. Entenderam? Você que é honesto
precisa de lei. O criminoso não precisa de lei nenhuma, segundo o senador que
vocês merecem por tê-lo elegido.
Em tempo:
perguntado ao senador como os fazendeiros deveriam se defender contra os
invasores do MST, ele recomendou telefonar para o 190."
Nota: Apesar dos 700.000.000 de reais gastos pelo
governo e da propaganda intensiva na mídia a favor do desarmamento, a população
votou contra a proibição da venda de armas. Depois o governo criou regras e
dificuldades para o cidadão honesto conseguir comprar uma arma.
Pelas últimas estatísticas, mais do que dobraram as
armas em mãos dos bandidos, negociadas em grande parte pela própria polícia. E
aumentaram assustadoramente os assassinatos de cidadãos que obedecem às leis.
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