quinta-feira, 12 de novembro de 2015

DESARMAMENTO, SALVE-SE QUEM PUDER

DESARMAMENTO, SALVE-SE QUEM PUDER!


Lula:- mas pra que você quer arma Renan?
Renan:- ora Bollas, quero dizer, ora Lulla, é para me defender do povo que não quer pagar minha viagem em avião da FAB, nem meu implante capilar, nem concorda que uma empreiteira pague a mesada da minha amante.
Lulla:- puta merda, Renan, você está mais enrolado do que eu com o meu mensalão.



            Essa crônica escrevi em 2003 quando foi submetido à plebiscito o Estatuto do Desarmamento. A bancada da arma traz de volta o problema, já que depois de aprovado o Estatuto os crimes, ao invés de diminuírem, aumentaram em proporção geométrica.

Naquele ano, assistimos na TV a um debate sobre o Estatuto do Desarmamento.
"Como todos sabem, a pergunta do plebiscito era simples, mas cheia de vícios e malandragens. Como o governo joga sujo, e como tem sujeira nesse governo, a pergunta torna-se capciosa: “o comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?"
Ora, 1,4% da população brasileira têm armas de fogo legalizadas.  Logicamente, a maioria da população deveria responder Sim (contra o comércio). Mas como o povo estava ressabiado com a corrupção do governo Lula, era esperado um resultado apertado do referendo, mas o governo foi derrotado fragorosamente.
Voltando ao debate, de um lado o deputado Fleury, aquele que se desfez de uma centena de bandidos de alta periculosidade no Carandiru, e que as esquerdas gastam filmes e laudas e laudas de papel para exaltá-los, e que é contra o desarmamento, afirmou que a resposta Sim ao referendo significa a proibição de venda e comércio de armas de fogo e munição no país (como eu também entendo). Já o presidente do Senado, Renan Calheiros, aquele amigão do Collor e hoje amigão do Lula, que é a favor do desarmamento, discorda: ele afirma que vencendo o Sim, o governo vai regulamentar quem pode e quem não pode comprar armas de fogo. Entenderam? Eles pensam que somos idiotas, só porque votamos no Lula. Ao debate só faltou a presença do presidente da Câmara, o deputado saci — Aldo Rebelo, para reafirmar o que o mestre mandar.
Como diria o José Dirceu, o mentor do mensalão: cada dia fico mais convencido de que temos que nos armar contra esses caras.
O argumento mais imbecil do Senador Calheiros para convencer o povo a votar a favor do desarmamento merece entrar para o festival de besteira que assola o país, do saudoso Stanislaw Ponte Preta. Disse o senador, que tem uma filha sustentada por uma empreiteira: “as leis foram feitas para os cidadãos de bem respeitarem, já que os criminosos não respeitam nada”. Entenderam? Você que é honesto precisa de lei. O criminoso não precisa de lei nenhuma, segundo o senador que vocês merecem por tê-lo elegido.
Em tempo: perguntado ao senador como os fazendeiros deveriam se defender contra os invasores do MST, ele recomendou telefonar para o 190."

Nota: Apesar dos 700.000.000 de reais gastos pelo governo e da propaganda intensiva na mídia a favor do desarmamento, a população votou contra a proibição da venda de armas. Depois o governo criou regras e dificuldades para o cidadão honesto conseguir comprar uma arma.
Pelas últimas estatísticas, mais do que dobraram as armas em mãos dos bandidos, negociadas em grande parte pela própria polícia. E aumentaram assustadoramente os assassinatos de cidadãos que obedecem às leis.


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