Tanto
a Petrobras quanto a Samarco vem sendo massacradas pela mídia, por razões
diferentes. A Samarco por ter causado
uma tragédia sem igual no país. Acidente, negligência, falha operacional,
imprevisto, seja qual for a causa — cujo laudo não existe ainda, a empresa vem fazendo
acordos de indenização e se acertando com a população prejudicada, com os
municípios atingidos e com a recuperação do rio Doce.
Ninguém
em sã consciência quer recuperar os efeitos da tragédia em pouco tempo. As consequências do deslizamento do morro do
Bumba em Niterói ou das enchentes na região serrana, simples de resolver, estão
ainda aguardando soluções. Essa é a diferença entre a inciativa privada e a pública.
Além
de se responsabilizar pelos prejuízos causados à terceiros, a Samarco tem que
cuidar da sua própria sobrevivência, e do futuro da região de Mariana que
depende de empregos e de impostos. A Samarco tem quer recuperar suas barragens
para retomada da operação de mineração que rende divisas para o país.
Enquanto
isso, a Petrobras nas mãos de um governo corrupto foi transformada numa empresa que
valia 380 bilhões em uma dívida de 500 bilhões, ou seja, não vale mais nada.
E qual é a responsabilidade do governo, do seu
Lula, da dona Dilma ou do presidente da estatal que a usaram e dela abusaram?
Nenhuma. Tudo continua como dantes, ninguém aparece para cobrir os prejuízos causados
aos investidores. Quem vai pagar as indenizações das ações que se fazem nos EUA
e em Amsterdã, senão o povo brasileiro?
Essa
é a diferença entre empresa privada e empresa pública.
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