quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

UM GOVERNO FORA DA CURVA

UM GOVERNO FORA DA CURVA

Sai da frente Barrichello, que a curva é logo ali


            O governo de Dilma Rousseff parece um bólido de Fórmula 1 entrando na curva de Tamburelo totalmente desgovernado. Qualquer garoto que anda de Kart sabe o que vai acontecer.
            Depois de corromper os empresários nacionais e estrangeiros para obter recursos ilícitos para campanhas eleitorais e para se locupletar à custa das camadas mais pobres da população, o governo do PT  tenta salvar as empreiteiras  com acordos esdrúxulos de leniência.  Em paralelo, tenta sabotar de todas as formas o trabalho da Polícia Federal, do Ministério Público e do juiz Sérgio Moro.
             Por traz da carta vexame dos advogados estão agentes do governo produzindo um documento à quatro mãos. A circular dos causídicos foi um teste para sensibilizar a população a aceitar um acordo de leniência que visa empastelar a operação Lava jato. Essas tentativas de advogados privados e órgãos do governo fortalecem a convicção que estamos diante de uma quadrilha de natureza público-privada, como já alertara Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes,, Celso de Melo e outros ministros.
            A manobra de Dilma em fazer uma ultrapassagem forçada em curva perigosa mostra o quanto de ousadia tem os petistas quando lhes entregam a direção da economia. O primeiro resultado foi acabar com os freios nas barbeiragens ao volante.
             A cada dia vão surgindo novas estrelas da constelação lulista enrolados na Lava Jato. O mais recente foi o “compositor" Jaques Wagner que recebeu uma alcunha surrupiada de um grande maestro, ao contrário do mestre ilusionista que trocou o apelido de Barba para Brhama, esse sim um deplorável reconhecimento a um dos seus péssimos hábitos.
            Em reunião recente da executiva do PDT, Dilma pediu que fossem renovadas as declarações de amor que lhe fizera seu ex-ministro, Carlos Lupi,  que já  havia sido demitido do seu governo por suspeita de corrupção. E assim vai levando sua leniência e conivência adiante mantendo seu tesoureiro de campanha em cargo de ministro, protegido da ação da justiça. Um tesoureiro que, reconheça-se a bem da verdade, achacava gentilmente, conforme denúncia do ex-presidente da UTC.
            Enquanto no Planalto se desenvolvem ações nefastas contra o país, Lula, ao ser ouvido pela Polícia Federal em uma das ações em que é citado — operação Zelotes, deixou seu filho Luiz Cláudio á deriva. Não apresentou nenhum argumento em defesa do filho.  Para piorar, ainda disse que seu filho não lhe falara nada a respeito de ter recebido dinheiro do lobista, Marcondes, amigo dele (Lula), que frequentava o Palácio do Planalto, conforme declarou seu ex-secretário de Governo, Gilberto Carvalho.
             Marcondes, um lobista que distribuiu 40 milhões de reais em propinas para obter a aprovação de uma medida provisória que beneficiava montadoras da indústria automobilística. Candidamente, como um sacristão, cargo que desempenha com muita devoção, Carvalho diz tê-lo recebido por três vezes por uma questão democrática. Vai ver que Celso Daniel, prefeito de Santo André também foi executado por uma questão democrática (ele tentou impedir a distribuição democrática do dinheiro da prefeitura entre os petistas). Está tudo explicado: Zé Dirceu roubou no mensalão e no petrolão por razões democráticas. Ele mesmo, Carvalho, levava malotes de dinheiro da prefeitura de Santo André, segundo denúncias da família de Celso. Por questões democráticas.  Agora fica entendido quando a comunista Dilma diz que lutou pela democracia.
´           E preciso quebrar os sigilos fiscal, bancário, telefônico do Lulinha II para sabermos se há recebimentos de outras propinas de lobistas e corruptores. Caso contrário, se for apenas os 2,5 milhões recebidos do Marcondes, vamos deixá-lo em paz, terá sido apenas um golpe de mestre aplicado em cima de um espertalhão.

            Concluindo, o acordo de leniência em gestação no Planalto é uma indecência do governo para ocultar a corrupção dos empreiteiros, proteger seus aliados políticos e evitar a condenação dos réus. Não vamos deixar acontecer, estamos diante de um partido denunciado em dezenas, talvez centenas, de roubalheiras e de estelionato contra o povo e a prova mais contundente é a manutenção de envolvidos na Lava Jato como ministros do governo. 

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