UM GOVERNO FORA DA
CURVA
Sai da frente Barrichello, que a curva é logo ali |
O
governo de Dilma Rousseff parece um bólido de Fórmula 1 entrando na curva de
Tamburelo totalmente desgovernado. Qualquer garoto que anda de Kart sabe o que
vai acontecer.
Depois
de corromper os empresários nacionais e estrangeiros para obter recursos ilícitos para campanhas eleitorais e para se locupletar
à custa das camadas mais pobres da população, o governo do PT tenta salvar as
empreiteiras com acordos esdrúxulos de leniência. Em paralelo, tenta sabotar de todas as formas
o trabalho da Polícia Federal, do Ministério Público e do juiz Sérgio Moro.
Por traz da carta vexame dos advogados estão agentes do governo produzindo um documento à quatro mãos. A
circular dos causídicos foi um teste para sensibilizar a população a aceitar um acordo
de leniência que visa empastelar a operação Lava jato. Essas tentativas de
advogados privados e órgãos do governo fortalecem a convicção que estamos diante
de uma quadrilha de natureza público-privada, como já alertara Joaquim Barbosa,
Gilmar Mendes,, Celso de Melo e outros ministros.
A
manobra de Dilma em fazer uma ultrapassagem forçada em curva perigosa mostra o quanto de
ousadia tem os petistas quando lhes entregam a direção da economia. O primeiro resultado
foi acabar com os freios nas barbeiragens ao volante.
A cada dia vão surgindo novas estrelas da
constelação lulista enrolados na Lava Jato. O mais recente foi o “compositor" Jaques Wagner que recebeu uma alcunha surrupiada de um grande maestro, ao contrário
do mestre ilusionista que trocou o apelido de Barba para Brhama, esse sim um
deplorável reconhecimento a um dos seus péssimos hábitos.
Em
reunião recente da executiva do PDT, Dilma pediu que fossem renovadas as
declarações de amor que lhe fizera seu ex-ministro, Carlos Lupi, que já havia sido demitido do seu governo por suspeita de corrupção. E assim vai levando sua leniência
e conivência adiante mantendo seu tesoureiro de campanha em cargo de ministro, protegido
da ação da justiça. Um tesoureiro que, reconheça-se a bem da verdade, achacava
gentilmente, conforme denúncia do ex-presidente da UTC.
Enquanto
no Planalto se desenvolvem ações nefastas contra o país, Lula, ao ser ouvido
pela Polícia Federal em uma das ações em que é citado — operação Zelotes, deixou
seu filho Luiz Cláudio á deriva. Não apresentou nenhum argumento em defesa do
filho. Para piorar, ainda disse que seu
filho não lhe falara nada a respeito de ter recebido dinheiro do lobista, Marcondes,
amigo dele (Lula), que frequentava o Palácio do Planalto, conforme declarou seu ex-secretário
de Governo, Gilberto Carvalho.
Marcondes, um lobista que distribuiu 40 milhões de reais
em propinas para obter a aprovação de uma medida provisória que beneficiava montadoras
da indústria automobilística. Candidamente, como um sacristão, cargo que
desempenha com muita devoção, Carvalho diz tê-lo recebido por três vezes por uma
questão democrática. Vai ver que Celso Daniel, prefeito de Santo André também
foi executado por uma questão democrática (ele tentou impedir a distribuição democrática
do dinheiro da prefeitura entre os petistas). Está tudo explicado: Zé Dirceu
roubou no mensalão e no petrolão por razões democráticas. Ele mesmo, Carvalho, levava
malotes de dinheiro da prefeitura de Santo André, segundo denúncias da família de
Celso. Por questões democráticas. Agora
fica entendido quando a comunista Dilma diz que lutou pela democracia.
´ E
preciso quebrar os sigilos fiscal, bancário, telefônico do Lulinha II para sabermos
se há recebimentos de outras propinas de lobistas e corruptores. Caso contrário,
se for apenas os 2,5 milhões recebidos do Marcondes, vamos deixá-lo em paz,
terá sido apenas um golpe de mestre aplicado em cima de um espertalhão.
Concluindo,
o acordo de leniência em gestação no Planalto é uma indecência do governo para
ocultar a corrupção dos empreiteiros, proteger seus aliados políticos e evitar
a condenação dos réus. Não vamos deixar acontecer, estamos diante de um partido
denunciado em dezenas, talvez centenas, de roubalheiras e de estelionato contra
o povo e a prova mais contundente é a manutenção de envolvidos na Lava Jato como
ministros do governo.
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