CRISE, QUE CRISE
Quando cobraram
de Lula que o seu governo estava inchando a máquina pública, ele respondeu com
aquela sapiência característica dos pobres de espirito: “há poucos funcionários
públicos, ainda cabe o dobro”. E assim deve ter feito. Não é a toa que,
enquanto a população trabalhadora vai às ruas protestar aos domingos, a turma de
Lula das Ongs, CUT, sindicatos, MST, MSTS, o exército de Stedile, funcionários
públicos, das universidades, da UNE, todos vão às ruas no horário de trabalho
com verbas públicas para defender o governo, como ensinou Maduro.
Dilma fica
feliz da vida com esse apoio, mas quando vem o resultado das pesquisas 90% dizem que seu governo é ruim e 70%
querem-na fora do governo.
A crise
finalmente chegou e o governo não consegue mais desinchar, senão perde os
últimos apoios que lhe restam: cargos comissionados. Se esse pessoal não
estivesse vivendo com o salário da viúva, certamente eles estariam tentando dar
duro na vida, como camelô, na contravenção, no contrabando, de pequenos expedientes
que é o que eles sabem fazer, mas tirariam uma carga enorme das despesas públicas
que economizaria em telefonemas, xerox, propinas, venda de facilidades, tráfico
de influência, desvio de material dos almoxarifados, coisas assim que eles sabem
fazer muito bem. Estou me referindo aos petistas de carteirinha viciados nas coisas
dos outros, não nos funcionários públicos de carreira. Até o imposto de renda
que é descontado dos salários deles sai do nosso bolso.
No dia
22/12/15, o secretário de Fazendo do estado do Rio de Janeiro jogou a toalha:
não há dinheiro para a educação, para segurança, muito menos para os
profissionais da saúde e funcionários da rede pública.
Comprometeram a receita do estado para fazer a
Copa do Mundo e as Olimpíadas e eleger Pezão; gastaram por conta dos royalties
do petróleo que caiu ao nível mais baixo desde d. João Charuto — a 36
dólares. O governo federal reclama que o
minério de ferro exportado pela Vale baixou a preços insustentáveis e causou
redução no imposto de renda e no ICMS.
Nada disso
aconteceu de repente, já vinha anunciando desde 2013, mas governos gastadores,
“desenvolvimentistas” e com programas enganosos como o PAC – Programa de Aceleração
do Crescimento, que ninguém mais ouve falar, assim como no Pronatec, no Ciência
sem Fronteiras, nem no pré-sal, na Pátria Educadora, as universidades caindo aos
pedaços, sem aula, sistema de saúde que não tem nem vaga para atender mulheres
em trabalho de parto.
Com a desmoralização da classe política, os agentes
de segurança acharam por bem também se marginalizar. E a todo instante,
oficiais graduados roubando nos hospitais da PM, corregedores da polícia recebendo
50 mil para proteger policiais bandidos, policiais militares associados aos
narcotraficantes e por aí vai.
Se
tivéssemos um estado mínimo talvez nada acontecesse, pelo menos na ordem de
grandeza em que a prefeitura de Niterói precisa aumentar IPTU em 100, 200,
300%.
O governo
quer a volta da CPMF, Pezão quer aumentar o ICMS. Depois que geraram um monstro
no Estado eles não sabem mais governar.
Lula com o
seu projeto de poder importado da Venezuela e Dilma com sua tropa de apoio envolvida
em roubalheiras são tratados pelo STF como cidadãos acima de qualquer suspeita.
Infelizmente,
não sabemos quem vai salvar o país no voto popular. Como disse Deus a Abrahão:
se tiver um único justo em Sodoma e Gomorra não vou destruí-las. Abrahão só conseguiu
salvar seu sobrinho Lot e família.
Quando o
povo foi à rua dizer Não vai ter Copa, os discípulos de Lula, Dilma e Cabral
entenderam que era torcida contra. Mas não era, sabíamos que a roubalheira ia ser
grande, como já comprovado. Da mesma forma as Olimpíadas que estão causando um
rombo nas contas públicas para satisfazer a vaidade daqueles que estão na lista
de Janot, mas que o STF não tem coragem de deslanchar. Pior para o Brasil, que
se afunda de forma inexorável, a cada dia da permanência de Dilma e do PT no
Planalto.
Esse é o legado
do mensalão e petrolão de Lula e Dilma.
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