quinta-feira, 24 de dezembro de 2015


CRISE, QUE CRISE
 
Deuses do Olimpo promovem  bacanal no Brasil
            Quando cobraram de Lula que o seu governo estava inchando a máquina pública, ele respondeu com aquela sapiência característica dos pobres de espirito: “há poucos funcionários públicos, ainda cabe o dobro”. E assim deve ter feito. Não é a toa que, enquanto a população trabalhadora vai às ruas protestar aos domingos, a turma de Lula das Ongs, CUT, sindicatos, MST, MSTS, o exército de Stedile, funcionários públicos, das universidades, da UNE, todos vão às ruas no horário de trabalho com verbas públicas para defender o governo, como ensinou Maduro.
            Dilma fica feliz da vida com esse apoio, mas quando vem o resultado das pesquisas  90% dizem que seu governo é ruim e 70% querem-na fora do governo.
            A crise finalmente chegou e o governo não consegue mais desinchar, senão perde os últimos apoios que lhe restam: cargos comissionados. Se esse pessoal não estivesse vivendo com o salário da viúva, certamente eles estariam tentando dar duro na vida, como camelô, na contravenção, no contrabando, de pequenos expedientes que é o que eles sabem fazer, mas tirariam uma carga enorme das despesas públicas que economizaria em telefonemas, xerox, propinas, venda de facilidades, tráfico de influência, desvio de material dos almoxarifados, coisas assim que eles sabem fazer muito bem. Estou me referindo aos petistas de carteirinha viciados nas coisas dos outros, não nos funcionários públicos de carreira. Até o imposto de renda que é descontado dos salários deles sai do nosso bolso.
            No dia 22/12/15, o secretário de Fazendo do estado do Rio de Janeiro jogou a toalha: não há dinheiro para a educação, para segurança, muito menos para os profissionais da saúde e funcionários da rede pública.
             Comprometeram a receita do estado para fazer a Copa do Mundo e as Olimpíadas e eleger Pezão; gastaram por conta dos royalties do petróleo que caiu ao nível mais baixo desde d. João Charuto — a 36 dólares.  O governo federal reclama que o minério de ferro exportado pela Vale baixou a preços insustentáveis e causou redução no imposto de renda  e  no ICMS.  
            Nada disso aconteceu de repente, já vinha anunciando desde 2013, mas governos gastadores, “desenvolvimentistas” e com programas enganosos como o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, que ninguém mais ouve falar, assim como no Pronatec, no Ciência sem Fronteiras, nem no pré-sal, na Pátria Educadora, as universidades caindo aos pedaços, sem aula, sistema de saúde que não tem nem vaga para atender mulheres em trabalho de parto.
             Com a desmoralização da classe política, os agentes de segurança acharam por bem também se marginalizar. E a todo instante, oficiais graduados roubando nos hospitais da PM, corregedores da polícia recebendo 50 mil para proteger policiais bandidos, policiais militares associados aos narcotraficantes e por aí vai.
            Se tivéssemos um estado mínimo talvez nada acontecesse, pelo menos na ordem de grandeza em que a prefeitura de Niterói precisa aumentar IPTU em 100, 200, 300%.
            O governo quer a volta da CPMF, Pezão quer aumentar o ICMS. Depois que geraram um monstro no Estado eles não sabem mais governar.
            Lula com o seu projeto de poder importado da Venezuela e Dilma com sua tropa de apoio envolvida em roubalheiras são tratados pelo STF como cidadãos acima de qualquer suspeita.
            Infelizmente, não sabemos quem vai salvar o país no voto popular. Como disse Deus a Abrahão: se tiver um único justo em Sodoma e Gomorra não vou destruí-las. Abrahão só conseguiu salvar seu sobrinho Lot e família.
            Quando o povo foi à rua dizer Não vai ter Copa, os discípulos de Lula, Dilma e Cabral entenderam que era torcida contra. Mas não era, sabíamos que a roubalheira ia ser grande, como já comprovado. Da mesma forma as Olimpíadas que estão causando um rombo nas contas públicas para satisfazer a vaidade daqueles que estão na lista de Janot, mas que o STF não tem coragem de deslanchar. Pior para o Brasil, que se afunda de forma inexorável, a cada dia da permanência de Dilma e do PT no Planalto.

            Esse é o legado do mensalão e petrolão de Lula e Dilma. 

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