quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A ESTÁTUA DE DRUMMOND


A ESTÁTUA DE DRUMMOND

 
Sem óculos, sem lenço, sem documentos

            A prefeitura do Rio de Janeiro ou quem for o responsável pela estátua de Carlos Drummond de Andrade, colocada numa calçada de Copacabana, pensa que a Cidade Maravilhosa e o Brasil estão situados na Suécia, na Suíça, Holanda ou Cingapura onde as leis são feitas para serem obedecidas e há punição aos vândalos e criminosos.

            Se ainda há alguma dúvida que boa parte da população do Rio de Janeiro é formada por ladrões, contraventores, narcotraficantes, menores infratores, desonestos e marginais basta fazer um pequeno teste: coloque uma banca de jornal sem vendedor e vamos ficar aguardando quantos pegam o jornal e pagam.

            Acredito que muitos letrados como Delcidio do Amaral,  Vaccari, André Vargas, José Dirceu,  ex-diretores da Petrobras, Delubio, Bumlai não fariam o gesto de pegar uma moeda no bolso para pagar o seu jornal. Vão achar que é um valor tão insignificante que não justifica o esforço de abrir a carteira, que outros populares vão pagar por eles e fica tudo bem. No caso de Lula, ele deixaria para o Paulo Okamoto pagar seu jornaleco.

            Quanto à estátua de Drummond, eu já havia avisado às autoridades que tantos óculos quantos fossem consertados seriam quebrados, por pura maldade, já que não tem utilidade alguma para quem os rouba. Cheguei a propor que não faria diferença nenhuma uma estátua de Drummond sem óculos. Ele usava os óculos para ler e não para dormir ou pensar, que é o que a estátua sugere. Foi uma questão de tempo para que sapatos, meias, botões da camisa, bolsos, relógios fossem arrancados.

            Peço ao prefeito que coloque a estátua de Drummond na entrada do seu gabinete, onde ele poderá vigiá-la 24 horas por dia, isso se não tiver algum rato morando na prefeitura. Ficaríamos aliviados de ver a estátua de tão célebre personagem vilipendiada pelo inculto povo da era petista.

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