quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

LULA, LULINHA, ZELOTES E DILMA


Que merda de profissão fui escolher,
preciso dar um golpe de mestre para
 meu pai me valorizar.



O sujeito quando não tem berço trai até a família. Um exemplo desse tipo é o Lula Brahma Barba da Silva.
Mais uma denúncia (interminável) contra o seu governo, sobre pagamento de propina, chegou à sua família na edição de uma medida provisória — MP, beneficiando empresas automotivas e o envolvimento do seu filho Lulinha II, que recebeu do lobista Marcondes 2,5 milhões de reais, que a Polícia Federal suspeita ser pagamento por facilitar/influenciar na MP investigada. Declarou Lula que se seu filho errou ele deveria pagar, para aprender.  Depois alegou que as MP foram assinadas por Dilma. Mentiu, ele assinou a primeira em seu governo, no ano de 2009 e Dilma assinou as outras duas prorrogando a tal MP, em 2014 e 2015. Não consigo entender como Lulinha II se aproximou de Dilma para interceder pela assinatura das Medidas. Penso que teria se acercado dela da seguinte maneira:
— Presidenta, eu estou num sufoco danado e preciso de dinheiro, mas papai não quer me dar nem empestar, penso que ele não acredita muito nos meus negócios. Ele acha que o mano Lulinha I é o Pelé das finanças, mas que eu não passo de um auxiliar de treinador fisco. Surgiu uma oportunidade de ganhar uns trocados. Aproveitando que o nosso governo do PT tem selecionado campeões nacionais para ajudar, a senhora poderia prorrogar as medidas provisórias que isentam de IPI a fabricação de veículos que vai beneficiar a CAOA.

O Antagonista publicou em 22.12. 15:
“Nelson Barbosa escolheu para seu secretário-executivo no Ministério da Fazenda Dyogo Henrique de Oliveira, que é alvo da Operação Zelotes."
Ele tratou das Medidas Provisórias que beneficiaram a CAOA diretamente com o lobista da CAOA, Mauro Marcondes, o velho amigo de Lula que repassou 2,5 milhões de reais a Luleco (leia-se Lulinha II).
Indagado pela Zelotes, Dyogo Henrique de Oliveira respondeu que as MPs “seguiram o rito ordinário” e que ele era incumbido apenas de “discutir medidas legais com vários setores da economia”.

Concluo: se a atuação de Lulinha II foi decisiva para a assinatura da MP, por Dilma, o que me parece improvável, ele pode ter feito apenas  uma bravata, aprendida com seu pai, e tomado dinheiro dos lobistas profissionais. Se isso de fato ocorreu, vou dar razão a Lula, seus filhos são mesmo uns gênios das finanças.



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