GOLPISMO
De bandoleira a golpista |
Não bastassem as pensões
e aposentadorias concedidas em função dos “perseguidos” pelo regime militar, os comandantes das Forças Armadas foram acintosamente acuados diante do livro-revanche
patrocinado pelo governo para resgatar a memória dos terroristas que pegaram em
armas, roubaram, sequestraram e assassinaram.
Quando ministro da
Defesa, Waldir Pires foi demitido pela incompetência no trato com os
controladores de voo, que subverteram a hierarquia militar, na ocorrência de
duas quedas de avião, da Gol e da TAM.
Em ações premeditadas de revanche, os
comandantes militares foram expostos à humilhação pública com o livro sacudido
em suas caras, pela sombra gigantesca do empossado ministro Nelson Jobim,
sucessor de Waldir Pires. Os comandantes
se encolheram.
A orgia das pensões e
aposentadorias afrontou a população ordeira que se manteve trabalhando,
enfrentando sacrifícios, enquanto trezentos ex-subversivos sugavam a nação.
Com manifestações democráticas,
sem armas, assistimos o fim do regime militar, mas mandamos o pior que tínhamos para o
Congresso, que lá estão até hoje.
O governo Lula promulgou
a Lei nº 10.536 em 2004, ampliando os critérios de reconhecimento de pessoas
envolvidas em atividades políticas que teriam direito a requerer indenizações,
propiciando, assim, que entrassem pela janela uma quantidade enorme de
pilantras.
As atividades da
Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos criou fonte de
corrupção e panelinha!
O livro que o governo
Lula patrocinou com o nosso dinheiro para exaltar trezentos bandoleiros,
desaparecidos ou mortos durante o regime de exceção, teve a clara intenção de
intimidar os militares, nesse momento em que as esquerdas, sindicalistas e os
comunistas novamente se aglutinam.
Assaltaram sem cerimonia
o Banco do Brasil para fazer o mensalão; organizaram um cartel na Petrobras e
outras estatais para sangrá-las com propinas bilionárias.
Articulam movimentos para restaurar o clima
que antecedeu 1964 golpeando nossas instituições como TCU, AGU, Policia
Federal, Ministério Público, Ministério da Justiça, STJ, STF e Congresso.
Antes de ficarmos com
pena de terroristas, – alguns se redimiram e aceitaram a convivência democrática
- lembremo-nos que pretendiam colocar adversários no paredão, como fizeram com
aqueles que decidiram abandonar a luta armada e foram passados no fio da faca
como traidores.
Na tentativa de se
salvar do impeachment, Dilma faz uma reforma ministerial em outubro/15 e promove
a suprema humilhação: nomeia um comunista para Ministro da Defesa, que vai receber
continência dos três comandantes do faz de conta. Se fosse no Japão, os comandantes militares teriam praticado
haraquiri.
Só mesmo num país
símbolo da corrupção política os militares são vilipendiados.
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