HOLOCAUSTO
“O primeiro-ministro israelense, Benjamin
Netanyahu, foi acusado nesta quarta-feira de deturpar a História, depois de ter
declarado que o mufti de Jerusalém deu a Hitler a ideia de exterminar os judeus
da Europa, em 1941.
Em um discurso pronunciado na terça-feira no Congresso sionista
em Jerusalém, Netanyahu se referiu ao encontro de novembro de 1941, na
Alemanha, entre Adolf Hitler e o então grande mufti de Jerusalém Haj Amin
al-Husseini, alto dirigente muçulmano na Palestina, que estava sob mandato
britânico.”
"Naquele momento, Hitler não queria exterminar os
judeus, queria expulsar os judeus. Então Haj Amin al-Husseini foi encontrar
Hitler e disse: 'Se expulsá-los, todos virão para cá'", declarou Netanyahu.
"'Então, o que devo fazer com eles?', perguntou (Hitler). Ele respondeu:
'Queime'", completou o primeiro-ministro.
Há cerca de 3.250 anos o Faraó
mandou matar crianças para evitar o crescimento da nação judaica, então
escrava, e assim evitar uma ameaça de levante no Egito. Há 2.000 anos Herodes, o Grande, reeditando o
faraó, teria mandado matar todas as crianças com menos de um ano nascidas em
Belém, devido a uma profecia de que um descendente de Davi ali nascido iria
pleitear o trono da Judéia (relatos bíblicos).
Durante a inquisição, em Portugal e
Espanha, judeus e cristãos novos que não conseguiam transmitir sinceridade na
sua conversão foram sacrificados na fogueira por heresia. Cenas dramáticas
foram descritas por historiadores, com relatos inimagináveis:
“Mães judias, obrigadas a entregar
seus filhos aos inquisidores do Tribunal do Santo Oficio, preferiam estraçalhar
os corpos das crianças para não serem
arrebatadas dos seus braços e levadas ao suplício”.
“Herege, herege, confesse seus
pecados - bradava o inquisidor com o crucifixo apontado para o rosto da
criança”. A criança
teria confessado os pecados e como castigo teve as mãos queimadas. A criança
tinha apenas seis meses de idade.
Milhares de judeus foram levados à
fogueira por Torquemada e Ximenes, com a cumplicidade dos reis de Portugal e da
Espanha (os famosos reis católicos Fernando e Isabel).
Quando presidente, Lula compareceu a
uma cerimônia na sinagoga para lembrar os mortos no holocausto nazista. Os
judeus fazem questão de transmitir às gerações essa tragédia, que eles não
reivindicam para si tão somente, sabem que poloneses não judeus e ciganos
também foram martirizados.
Como o Vaticano fez vista grossa ao
genocídio nazista, é possível que nas comunidades eclesiais de base, que Lula
frequentou no inicio da sua carreira sindical, não tenham lhe ensinado nada
sobre isso. De qualquer modo ele esteve lá e colocou o solidéu na cabeça. Pode
ser que isso tenha arejado a cabeça de Lula quanto aos maus conselhos que andou
recebendo dos seus assessores quando visitou países árabes de pequena expressão
e relegou Israel a grande esquecimento em sua viagem ao Oriente Médio.
O presidente do Irã que não é árabe,
mas que também odeia os judeus, já pediu a mudança de Israel para outro lugar
da Europa. Como ninguém lhe deu ouvido, resolveu encomendar um livro para
desmentir o holocausto, que segundo ele é pura imaginação judaica.
Judeus vem sendo eliminados ao longo
a história e uma frase de um garotinho sobrevivente de um atentado em Jerusalém
dá bem a dimensão do fato:
- “Eles podem nos arranhar, mas
nunca vão acabar conosco”.
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