quarta-feira, 21 de outubro de 2015

LULA E O BISPO


LULA E O BISPO DE BARRA


Frei Chico consternado com a lambança
 que Lula fez no Brasil

Se JK fosse ouvir o bispo de Diamantina ele jamais teria lançado a pedra fundamental de Brasília.

Lula foi um presidente indeciso, tíbio, que se acovarda diante de qualquer percalço que lhe ponham no caminho. Comporta-se como um autista. Ele não sabia do mensalão, mas demitiu o José Dirceu assim mesmo. Disse que foi traído pelo PT e pelos amigos e depois se congratulou com eles. Acha que o PT fez a mesma corrupção que os outros partidos fizeram, mas agora acha que tudo que aconteceu de corrupção é normal, faz parte das práticas republicanas.  Disse que Palocci fez uma grande asneira (ao violar o sigilo bancário do caseiro Francenildo, que o flagrou em negociatas) e depois o chamou de querido irmão. Um dos seus irmãos, um mestre de obras, disse que se o pai fosse vivo teria sentado um tapa no pé do ouvido de Lula.

 Além do filho de Lula que fez uma sociedade suspeita com a Telemar, o irmão Vavá tentou fazer lobby, provavelmente orientado por Lula. Depois de flagrado, Lula insinuou aos jornalistas que o irmão era semi retardado.

 Confesso que da história de Lula só gostaria de saber por anda o outro irmão, frei Chico, que o introduziu na política sindical e lhe ensinou as artimanhas da esquerda para galgar o poder a qualquer custo.

Se não fosse indeciso, Lula teria começado a transposição do rio São Francisco atropelando com um trator o bispo dom Luiz Cappio—que resolveu fazer greve de fome nas margens do rio. Cheio de dúvidas, o Nove Dedos se dispôs a ampliar a discussão técnica sobre o projeto com o bispo, que não entendia nada do assunto. Tudo por causa de um frade leigo desconhecido do interior nordestino. Se fosse um presidente forte e decidido como pensa que é não teria feito a palhaçada de enviar o Jacques Wagner para enganar o bispo.

Lula pensa que é o JK. Diz que acusaram JK de corrupção. Isso é a única coisa que eles têm em comum: acusação de corrupção. Só que o JK com ou sem corrupção deixou um legado inquestionável para o Brasil do futuro.

Esse projeto do rio São Francisco não é seu. É de Ciro Gomes e seus compromissos de campanha e que ardilosamente ofereceu ao Lula no 2º turno em troca de apoio, oportunista que é.

Projeto que já nasceu sob a pecha da corrupção, conforme relatado por Jefferson em conversas que teria tido com o Ciro e o Dirceu. As empreiteiras já estavam escolhidas antes da licitação.

Depois da perda do aliado cheque-em-branco, Lula se agarrou ao aliado da direita — Ciro Gomes, que se escondeu em partidos comunistas.

Juscelino enfrentou militares revoltosos da aeronáutica e um temível e implacável deputado-jornalista que exigia sua renúncia.  Lula enfrenta as acusações jogando os amigos e companheiros no fogo para não sair chamuscado.

O mais recente deserdado é o pecuarista José Carlos Bumlai, que o livrou de chantagens e intermediou propinas para sua família.  Tinha acesso irrestrito e privilegiado no Planalto, mas Lula, agora, diz que não eram tão íntimos assim. Vai descartando os amigos como binga de cigarro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário