NOSSOS POLÍTICOS,
NOSSOS HERÓIS
PR:- Escolhi só 39 para a oposição não usar a piada infame sobre Ali Babá. Agora vamos começar a distribuição de renda
por vocês.
Ministro:- presidente, se a farinha é pouca meu pirão primeiro
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Não podia
deixar de começar essa crônica sem nomear em primeiro lugar o político da velha
república de mais representativo que tem esse país de tanta beleza natural como
tem de corrupção: o velho cacique Josué
Ribamar, que herdou do pai o nome de Sarnento. Nesses anos de sua longeva
carreira, ele conseguiu, junto com sua família, manter o Maranhão entre os
estados mais desgraçados da nação e com uma característica inigualável: todos
ou quase todos os prédios públicos daquele estado homenageiam um membro do clã
da sua família, por mais insignificante e inexpressivo que o personagem tenha
sido na vida pública. Só falta batizar as palafitas como obras suas.
Ao seu lado,
no Pará, surge outra figura impoluta do Brasil grande: Juarez Bardalho. Notório por ter apanhado um dinheirão na SUDAM
para construir um ranário, mais parecido com uma ratoeira, que não foi
concluído nem pago o financiamento. Sua maior glória, que nem o Fernandinho
Beira Mar conseguiu, foi emitir um cheque do estado do Pará que abasteceu sua
própria conta corrente bancária. Mas sua maior façanha foi fazer o Lullla,
sempre ele, beijar sua mão numa atitude tão medíocre como desprezível,
repetindo cena de bicheiro do Rio de Janeiro com delegado de polícia, fatos que
humilham a pobre gente dessa terra.
Descendo pelo
litoral do nordeste, surge uma dupla de grande valor: Firmino Collorido Melado e Romeu Calhado. O primeiro foi denunciado como
corrupto pelo próprio irmão, o que redundou no processo do impeachment, fato
único na história do Brasil. Quando deposto, por vontade popular, suas
organizações jornalísticas estavam falidas e surpreendentemente reapareceu rico
e saltitante após a morte misteriosa de PC Farinha e da sua mulher. Quando se
separou da sua esposa, selaram um contrato de gaveta para não fazerem
declarações um contra o outro. Sobre a ex-primeira dama falava-se na época que
sua família revendia nos botecos do nordeste o leite que a ONU mandava de graça
para as crianças nordestinas. No seu governo, o grande destaque foi o Rogério
Magrelo, que cobrava propina de empresas para fornecer certidão de regularidade
do FGTS, coisa de 30 mil por certidão. Além de ter criado a expressão imexível,
deve-se a ele a primeira defesa do mundo animal, ao declarar que sua
cachorrinha sendo um ser humano também tinha direito ao carro oficial do
ministério. Quanto ao Calhado, diz a lenda
urbana que tinha um empreiteiro que pagava a pensão da sua amante e do filho
dela e para justificar que o dinheiro era dele fraudava notas fiscais de venda
de gado, já que faltava boi no pasto.
A tropa de Lullla e do PT tem que ser vista em
conjunto, pois é muito difícil dissociar um do outro, separar o joio do trigo,
já que parece só ter joio no meio do joio, uma vez que todos são estrelas
dentro da sua especialidade, que é viver dos recursos públicos, quer com
salário remunerado pela viúva como pelos malfeitos tão bem definidos pela
presidente Dilma Rousseff. Sob a liderança de Lullla e do capitão Zé Dirceu,
abrigam-se nesse agrupamento de verdadeiros escoteiros, desde figuras vulgares
até ínclitas como: Gilberto Carvalho, Sereno, Silvinho, Berzoini, Pimentel, João Paulo Cunha, Sereno, o inesquecível Lulinha, o churrasqueiro
Lorenzetti, Vaccari, André Vargas, Vacarezza, Edinho Silva, Erenice Guerra, Palocci e a primeira namorada,
ou segunda dama, não sabemos direito, Rosemary, passageira privilegiada do aerolula, com seu recorde de 28 viagens internacionais que pagamos do nosso
bolso. Todas as mutretas e os respectivos prontuários desse grupo são tão recentes
que dispensa detalhamento.
Lupppicinio fez Brizola se mexer na
sepultura quando pego em flagrante escândalo de distribuição de dinheiro para
ONGs fajutas. Redimiu-se junto à presidente com a declaração que ficou famosa
nos anais da cretinice da política nacional: “Dilma, eu te amo.”
Ela estava
pensando que ia se livrar desse guia da corrupção, mas seu feito é histórico
para ser esquecido tão cedo: Ângela
Guadagnin, a famosa dançarina da pizza, deu verdadeiro show no picadeiro da
Câmara quando foi absolvido mais um político petista corrupto. Para ficar claro
que não é só coisa de nordestino cachaceiro, que é capaz de fazer cafajestagem,
a dançarina é médica. Por extensão, posso concluir que ao entrar para o PT
qualquer um pode virar “probo”.
Como não gosto
de chutar cachorro morto, não preciso falar no Cobral, o líder do famoso grupo
de dançarinos, Os Guardanapos. Pego em diversas oportunidades por falta de
ética, o velho político fluminense resolveu dar uma resposta aos seus eleitores
criando um código de ética para si próprio. Só mesmo no Brasil, como se não
faltassem a constituição, as leis, as escolas, e os bons costumes que
aprendemos desde o berço.
Não adianta
cansar o meu leitor, enumerando outros personagens tão ou mais “honestos” do
nosso folclore político.
A conclusão a
que chego é que somos considerados e tratados como idiotas e retardados pelos
políticos que elegemos.
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