sexta-feira, 2 de outubro de 2015

NOSSOS POLÍTICOS NOSSOS HERÓIS


NOSSOS POLÍTICOS, NOSSOS HERÓIS

PR:- Escolhi só 39 para a oposição não usar a piada infame
sobre Ali Babá. Agora vamos começar a distribuição de renda
 por vocês.
Ministro:- presidente, se a farinha é pouca meu pirão primeiro



Não podia deixar de começar essa crônica sem nomear em primeiro lugar o político da velha república de mais representativo que tem esse país de tanta beleza natural como tem de corrupção: o velho cacique Josué Ribamar, que herdou do pai o nome de Sarnento. Nesses anos de sua longeva carreira, ele conseguiu, junto com sua família, manter o Maranhão entre os estados mais desgraçados da nação e com uma característica inigualável: todos ou quase todos os prédios públicos daquele estado homenageiam um membro do clã da sua família, por mais insignificante e inexpressivo que o personagem tenha sido na vida pública. Só falta batizar as palafitas como obras suas.

Ao seu lado, no Pará, surge outra figura impoluta do Brasil grande: Juarez Bardalho. Notório por ter apanhado um dinheirão na SUDAM para construir um ranário, mais parecido com uma ratoeira, que não foi concluído nem pago o financiamento. Sua maior glória, que nem o Fernandinho Beira Mar conseguiu, foi emitir um cheque do estado do Pará que abasteceu sua própria conta corrente bancária. Mas sua maior façanha foi fazer o Lullla, sempre ele, beijar sua mão numa atitude tão medíocre como desprezível, repetindo cena de bicheiro do Rio de Janeiro com delegado de polícia, fatos que humilham a pobre gente dessa terra.

Descendo pelo litoral do nordeste, surge uma dupla de grande valor: Firmino  Collorido Melado e Romeu  Calhado. O primeiro foi denunciado como corrupto pelo próprio irmão, o que redundou no processo do impeachment, fato único na história do Brasil. Quando deposto, por vontade popular, suas organizações jornalísticas estavam falidas e surpreendentemente reapareceu rico e saltitante após a morte misteriosa de PC Farinha e da sua mulher. Quando se separou da sua esposa, selaram um contrato de gaveta para não fazerem declarações um contra o outro. Sobre a ex-primeira dama falava-se na época que sua família revendia nos botecos do nordeste o leite que a ONU mandava de graça para as crianças nordestinas. No seu governo, o grande destaque foi o Rogério Magrelo, que cobrava propina de empresas para fornecer certidão de regularidade do FGTS, coisa de 30 mil por certidão. Além de ter criado a expressão imexível, deve-se a ele a primeira defesa do mundo animal, ao declarar que sua cachorrinha sendo um ser humano também tinha direito ao carro oficial do ministério.  Quanto ao Calhado, diz a lenda urbana que tinha um empreiteiro que pagava a pensão da sua amante e do filho dela e para justificar que o dinheiro era dele fraudava notas fiscais de venda de gado, já que faltava boi no pasto.

A tropa de Lullla e do PT tem que ser vista em conjunto, pois é muito difícil dissociar um do outro, separar o joio do trigo, já que parece só ter joio no meio do joio, uma vez que todos são estrelas dentro da sua especialidade, que é viver dos recursos públicos, quer com salário remunerado pela viúva como pelos malfeitos tão bem definidos pela presidente Dilma Rousseff. Sob a liderança de Lullla e do capitão Zé Dirceu, abrigam-se nesse agrupamento de verdadeiros escoteiros, desde figuras vulgares até ínclitas como: Gilberto Carvalho, Sereno, Silvinho, Berzoini, Pimentel,  João Paulo Cunha, Sereno, o inesquecível Lulinha, o churrasqueiro Lorenzetti, Vaccari, André Vargas, Vacarezza, Edinho Silva, Erenice Guerra, Palocci e a primeira namorada, ou segunda dama, não sabemos direito, Rosemary, passageira privilegiada do aerolula, com seu recorde de 28 viagens internacionais que pagamos do nosso bolso. Todas as mutretas e os respectivos prontuários desse grupo são tão recentes que dispensa detalhamento.

Lupppicinio fez Brizola se mexer na sepultura quando pego em flagrante escândalo de distribuição de dinheiro para ONGs fajutas. Redimiu-se junto à presidente com a declaração que ficou famosa nos anais da cretinice da política nacional: “Dilma, eu te amo.”

Ela estava pensando que ia se livrar desse guia da corrupção, mas seu feito é histórico para ser esquecido tão cedo: Ângela Guadagnin, a famosa dançarina da pizza, deu verdadeiro show no picadeiro da Câmara quando foi absolvido mais um político petista corrupto. Para ficar claro que não é só coisa de nordestino cachaceiro, que é capaz de fazer cafajestagem, a dançarina é médica. Por extensão, posso concluir que ao entrar para o PT qualquer um pode virar “probo”.

Como não gosto de chutar cachorro morto, não preciso falar no Cobral, o líder do famoso grupo de dançarinos, Os Guardanapos. Pego em diversas oportunidades por falta de ética, o velho político fluminense resolveu dar uma resposta aos seus eleitores criando um código de ética para si próprio. Só mesmo no Brasil, como se não faltassem a constituição, as leis, as escolas, e os bons costumes que aprendemos desde o berço.

Não adianta cansar o meu leitor, enumerando outros personagens tão ou mais “honestos” do nosso folclore político.

A conclusão a que chego é que somos considerados e tratados como idiotas e retardados pelos políticos que elegemos.




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