quinta-feira, 17 de setembro de 2015

DESVENDADO O LULAGATE


DESVENDADO O LULAGATE

 

A única coisa sensata que o Lula disse nos seus primeiros quatro anos de governo foi uma pergunta:

– “A quem interessa o dossiê Freud a 10 dias das eleições?”.

Minha veia detetivesca desvendou o fio da meada. A Polícia Federal também, mas não houve interesse em revelar os fatos. A exposição na mídia gera dividendos, o Bonner no JN dá audiência. Os políticos expõem sua imagem, boa ou ruim, o que interessa é aparecer, policiais federais que detestam o Lula porque perderam os cargos para petistas e sindicalistas vão à forra, o retardo nas investigações propicia mordomias em hotéis, restaurantes, diárias, horas extras, mulheres, por que não? Foi assim que um deputado assassinado namorou uma advogada em SP, outra em Brasília e uma delegada em Belém.

Nas minhas investigações, o dossiê Freud nasceu dentro do PSDB, mais precisamente no arraial do Geraldo. Só um fato novo, de escândalo nacional, salvaria a candidatura do dito cujo. O esquema das sanguessugas e suas ambulâncias vêm do tempo do governo FHC, não necessariamente com o Serra, mas com os deputados de então.

Como deputado, Humberto Costa conhecia o esquema e no Ministério da Saúde deixou ampliá-lo. É incrível como o PT aprendeu rápido, mas resolveu sofisticar a trapaça. Mas são afoitos, como bem definiu a deputada Denise Frossard. Vendo que o Alckmin estava à deriva, o comando do PSDB, que já conhecia os Vedoin lá de trás, prepararam o dossiê com a denúncia contra o Serra e o Alckmin, em troca de perdão no futuro governo, caso o Geraldo vencesse as eleições. As fitas, as fotos, os depoimentos dos Vedoin foram preparados pelo próprio PSDB junto com o chefe da máfia das ambulâncias. O Vedoin ficou encarregado de levar ao comando da campanha de Lula, e o Lula sabia, como sempre, embora negue como sempre, do material para divulgação pela imprensa. O Vedoin, esperto que é, resolveu tirar uma casquinha por fora do que estava combinado e tentou vender o dossiê ao invés de apenas entregá-lo como inicialmente combinado. Seria a repetição do dossiê Cayman pelo qual o Collor pagou dois milhões com dinheiro do irmão Leopoldo e que depois não devolveu gerando uma briga e denúncia em família. Sobrou para o pastor Caio Fábio, que foi pego com o dossiê na mão, e que receberia um dinheiro para suas “obras sociais”.

Feita a denúncia às revistas e preparado o local da entrega do material ao PT, o PSDB acionou os policiais, que não obedeciam ao comando do Marcio Thomaz Bastos e que fizeram o flagrante contra os enviados do assessor especial de Lula, aquele que deu nome ao dossiê.

O PT caiu como um patinho.

Torci pelo impeachment, mas não deu. Era o mesmo que ganhar com um gol de mão no fim do jogo, contra o Flamengo. Seria muito mais prazeroso.

                    Lulla: - Godói, você não acha que vai pegar  mal esse  dossiê a dez dias das eleições?
                                          Freud:- Pega mal é perder as eleições.

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