Depois dessa dança da pizza, eu e a Rosemary
vamos dançar na boca da garrafa para Lula
EMPRESTAR AOS POBRES
É EMPRESTAR A DEUS
O Presidente
Lula, no seu tempo de governo, disse em outras palavras: "
vamos abrir uma linha de crédito nos bancos para os pobres. Pude verificar que o pobre paga direitinho
suas contas, os ricos é que dão calote, segundo constatei junto ao sistema
financeiro”.
Lula quis dar uma de banqueiro dos pobres, imitando aquele indiano que fez muito sucesso
Ao que se
saiba, não há nenhum pobre devendo no sistema financeiro porque ninguém
empresta dinheiro para pobre. Tanto faz ser pobre, rico ou remediado, quando o
cidadão é honesto ele paga suas contas porque não contrai dívidas que não pode
pagar. Caráter e honra não são atributos de pobre, são adquiridos no berço.
Maus exemplos podem ser dados por negro, branco, amarelo, secretário, ministro
de estado, juiz, desembargador, primeira dama, presidente da república, etc.
Exemplos? Ai vão:
– Uso indevido de diárias e ajuda de custo do
erário público;
– Contratação de parentes para prestação de
serviços em secretaria de governo;
– Compra de automóvel com cheque de fantasma;
– Venda de leite doado por instituições
internacionais;
– Venda de certificado de regularidade do
FGTS;
– Viagens com diárias duplamente pagas, pelo
governo e pelo COB;
– Reforma de apartamento com “dinheiro doado
por um primo banqueiro morto”;
– Depositar
cheque do estado na conta corrente particular.
Fiquemos por aqui.
Se o
ex-presidente fizer um levantamento junto às companhias telefônicas vai ver que
pobres perderam suas linhas telefônicas fixas e móveis por falta de pagamento;
vai encontrar filas de pobres nas lojas das concessionárias de energia tentando
equacionar dívidas para ter a luz da casa religada; vai encontrar nomes de
pobres cadastrados no SPC e no Serasa por faltar com as suas prestações.
O pobre não
tem crédito bancário porque não tem saldo, não tem renda, não tem emprego e não
tem fiador. O preconceito contra o rico poderá levar os pobres a comprometerem
a rica dignidade que têm.
Criar uma
linha de crédito consignado para os de baixa renda junto aos órgãos financeiros
para descontar em folha de pagamento é de uma perversidade atroz para com o
pobre. Poucos têm condições de comprometer seu salário de amanhã para comprar
hoje.
Se o
ex-presidente não conhecia calote dado por pobre aguardava-o uma enxurrada de
protestos de credores. Aquecer a
economia com empréstimo ao pobre contraria a boa política que sempre foi poupar
hoje para evitar a decadência de amanhã.
O empresário
Antonio Ermírio de Moraes não cansava de apregoar que quem pega dinheiro
emprestado para desenvolver seus negócios está fadado a quebrar.
O Brasil está
quebrado até hoje – dívida interna e externa na casa dos trilhões – porque
pegou dinheiro emprestado e não tinha lastro suficiente para quitar a dívida.
Qualquer dono
de botequim sabe que só pode sair do bolso direito o que entrar no bolso
esquerdo.
Aí está a
primeira encrenca dessa facilidade do governo, um gaúcho entrou na justiça
contra o desconto na folha de pagamento de empréstimo feito a juros de 3,8% ao
mês. Os bancos que ganham tanto dinheiro com o governo, por que têm que cobrar
juros de aposentados?
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