segunda-feira, 28 de setembro de 2015

LULLA E BRIZOLA


A DIFERENÇA ENTRE LULLA E BRIZOLA

 
  Brizola engolindo um sapo barbudo
 


Genoíno explicando a Tuma
que agora é apenas um mensaleiro,
um bom rapaz que amava os Beatles?
 De início, para irritar os petistas quero dizer que Lulla é um Collor mal acabado.

Um amigo me escreveu para dizer que eu coloco o Lulla nos meus textos como Pilatos no credo. Um sobrinho observou que tenho obsessão por Lulla. Outro, que escrevo com  ódio. Todos são petistas, logo não servem como pesquisa espontânea. Na verdade eu tenho indignação com o povo brasileiro que compra mercadoria barata vendida por um camelô chinfrim.
                       

Como ex-presidente do Brasil, não posso chamá-lo de pau d’água de São Bernardo, o que poderia fazer se de lá não tivesse saído.

Com o falecimento do meu irmão, que me ajudava a criticar o PT, fiquei na obrigação de substituí-lo e por isso dupliquei minhas ações para superar sua ausência e poder cumprir essa grata tarefa de não deixar os podres de Lulla passarem em branco. Quer seja como chefe do mensalão, quer pelo seu envolvimento com a secretária Rosemary, quer pela sua obscura passagem na prisão em companhia do garoto do MEP e o mais surpreendente para seus amigos, não para mim, seu passado como ex-agente do DOPS, dedo duro da ditadura. Para melhorar sua biografia, ele está prestes a responder pelo petrolão.

Um dos maiores adversários de Brizola foi o Antônio Carlos Magalhães, o ACM. ACM deu um testemunho vivo sobre Brizola, quando ele retornou anistiado ao Brasil: “se há um político no país que passou isento no teste de corrupção é o Brizola. Os governos militares vasculharam toda a vida de Brizola atrás de algum delito — uma galinha furtada na infância —, que fosse uma linha de acusação contra ele”. Nada encontraram, foi enfático na sua declaração que deu a Brizola o único alvará de honestidade de político nesse país.

  Depois dessas declarações, de um inimigo político de Brizola, sucumbi a sua verve oratória. Incomodavam-me alguns temas nos discursos de Brizola, como a cansativa “perdas internacionais” que repetia em todos os seus discursos.  Não explicou para ninguém que perdas foram essas, mas entendíamos que era apenas uma peça de oratória contra o status quo vigente na época. Nem Delfim Neto perdeu tempo em retrucar.

Excluindo esse ranço esquerdista, um recurso eleitoral, Brizola foi o único político que levou a sério a educação do povo brasileiro, mas escolheu o arquiteto errado. Os CIEPs projetados, pelo arquiteto oficial do estado, são verdadeiros bunkers de concreto armado, gastando mais na construção do que nos indispensáveis equipamentos de ensino.

Se Lulla tivesse vergonha  tinha enchido a cara do Romeu Tuma Junior de bolacha, com as denúncias que faz no seu livro Assassinato de Reputações.

Um dos jornalistas mais contundentes contra Brizola foi o Davi Nasser que semana sim e outra também escrevia um artigo na revista Manchete sentando a pua no “pangaré dos pampas”, adjetivo com que tratava Brizola.   Encontrando seu desafeto no saguão do aeroporto do Santos Dumont, Brizola encheu-lhe de porrada.

Quando Brizola foi eleito governador do estado do Rio, em 1982, contra o candidato da ditadura, Moreira Franco,  o gato angorá,  como ele se referia ao herdeiro de Amaral Peixoto, Lulla não passava de um pau d’água em São Bernardo. Entenda pau d’água como um pau cheio de água, no vernáculo popular. Apenas isso. Enquanto isso, Genoíno...

 

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